Afastadas pela vida, reunidas pelos cuidados com a saúde da mãe, as irmãs acertaram um pacto de convivência: nenhum assunto polêmico, nenhuma discussão.
Nenhuma referência a ex-maridos, nenhum diagnóstico emocional, escolha de receitas, preferência por ginecologistas ou educação dos filhos. Peso e política? Nem na troca de olhares.
Ajudadas pela preocupação e pela unanimidade na memória do pai recém-falecido, o silêncio só foi cedendo espaço para eventuais amenidades na transição da UTI para o quarto. No dia seguinte à alta, o inevitável happy hour.
Pontuais por tradição familiar, educadas de berço, os gestos comedidos e as primeiras amenidades cederam terreno, rapidamente, ao silêncio pactuado.
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