Tensão política marca dia que antecede votação da proposta de adesão ao RRF

Heinze e Onyx querem que seus deputados recuem e deixem projeto para o próximo governo, repetindo o que fizeram quando da eleição de Eduardo Leite.

A  adesão do governo estadual gaúcho ao RRF está na reta final, dependendo, agora, apenas da aprovação da adequação da legislação estadual ao acerto em curso com o governo federal.

A proposta enviada ao tempo do governador Eduardo Leite, está na puta de votação de amanhã.

Esta tardinha, 18h30min, o governador Randolfo Rodrigues Júnior reunirá a base parlamentar aliada para uma cartada final, uma vez que boa parte dos deputados vacilam, tudo depois de críticas fortes feitas às propostas pelos candidatos a governador Onyx Lorenzoni e Luiz Carlos Heinze. Heinze  e Onyx são candidatos de Partidos com forte base parlamentar, no caso PL e PP.  O líder do governo, no entanto, Frederico Antunes, que defende o acerto, é do PP.

6 comentários:

Anônimo disse...

Gente que vive de enganação. Ninguém quer pagar dívida do governo anterior mas quer crédito para fazer novas dívidas. Pior que no Brasil isto quase sempre funciona. Joga tudo para as próximas gerações(filhos e netos) pagar.

Anônimo disse...

NÃO APROVAR o RRF seria o melhor para qualquer candidato, não importa a tendência.

Anônimo disse...

Sempre a mesma conversa, joga a divida para o futuro. Tanto governo Federal quanto Estadual gastam sem controle, pegam novos empréstimos, emitem títulos públicos, sem olhar valor de rolagem desta divida. Irresponsabilidade fiscal que causa desconfiança dos credores, que por sua vez, aumentam ainda mais os juros para rolar a dívida.


João Paulo da Fontoura disse...

Caro Editor:
Nossa dívida pública,
Na última sexta alguém falou, parece ter sido o Júlio, sobre a questão de ‘auditagem da nossa dívida pública gaúcha’. Falar nisso me dá frêmitos de erisipela, pois esse é um discurso recorrente da esquerda folclórica e irresponsável que clama por ‘auditagem da dívida pública brasileira, da dívida externa, da dívida da mãe do badanha...’
Repito, essa nossa dívida junto ao BC, que centralizou, isso em 1998, os pagamentos das dívidas dos diversos estados que, TODOS, estavam estrangulado, quebrados – ‘não foi paga’, apenas rolada. Se o indexador contratado gerar no ano um juro de 8% e o estado só paga o equivalente a 6%, o resto vai para a rolagem acumulando-se ano a ano. No contrato, cada estado pagaria como amortização da dívida 8% das receitas livres, mas o nosso, viva o Rio Grande!, passou a pagar 13%, pois embutimos um PROER do Banrisul de 5%. Não pesquisei no Google, mas nossa dívida deve girar em torno de uns 120 bilhões de reais, ou 24 bilhões de dólares. Entreguem urgente o Banrisul, CRM e tudo mais que haver, pois a dívida não vai desaparecer no grito. A maioria dos estados nordestinos fizeram esforços fiscais (olha o Ciro Gomes ai, gente!) e PAGARAM. É justo que os estados ricos não o façam e espetem a conta para TODOS os contribuintes. A única coisa que eu concordo é com a mudança do indexador, que, parece, já foi feita!
Hoje tem um texto do economista Darcy dos Santos que com mais argumentos diz o eu que estou a dizer – no Jornal do Comércio.

Anônimo disse...

Ouviu o Weintraub arrasar o Moto boy do centrão?
Demoliu o bolsonerus.

Anônimo disse...

Deputados do PL contrariam Bolsonaro, ‘abandonam’ Tarcísio e reforçam apoio a Garcia em SP
Parlamentares insinuaram que o ex-ministro de Bolsonaro quer ser governador, mas sequer conhece o estado que pretende comandar

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