Artigo, J.R. Guzzo, Veja - Garantistas: seus anjos preferidos são os tribunais superiores.

Seus anjos preferidos são os tribunais superiores. O mais valioso deles é a banda podre do STF.

Você sabe o que é um “garantista”? É muito provável que já tenha ouvido falar, pois a Justiça, as leis e o Código Penal passaram a ser conversa de botequim no Brasil desde que a Operação Lava-Jato começou a incomodar a sério um tipo de gente que jamais tinha sido incomodado na vida. Cinco minutos depois de ficar claro que o camburão da polícia podia, sim senhor, levar para o xadrez empreiteiros de obras públicas, gigantes da alta ou baixa política e milionários viciados em construir fortunas com o uso do Tesouro Nacional, já estava formada uma esquadra completa de cidadãos subitamente preocupados com a aplicação da lei nos seus detalhes mais extremos — ou melhor, a aplicação daquelas partes da lei que tratam dos direitos dos acusados da prática de crimes. É essa turma, justamente, que passou a se apresentar como “garantista”. Sua missão, segundo dizem, é trabalhar para que seja garantido o direito de defesa dos réus até os últimos milímetros. Seu princípio essencial é o seguinte: todo réu é inocente enquanto negar que é culpado.

Essa paixão pela soberania da lei, que chegou ao seu esplendor máximo com os processos e as condenações do ex-presidente Lula, provavelmente nunca teria aparecido se o direito de defesa a ser garantido fosse o dos residentes no presídio de Pedrinhas, ou em outros resorts do nosso sistema penitenciário.

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10 comentários:

Anônimo disse...

O GUzzo nunca decepciona!

Anônimo disse...

sim, imbecis, são esses tribunais q tratam de questões constitucionais, semi analfabetos

Anônimo disse...

Perfeito, excelente comentário é a verdade nua e crua da realidade no Brasil!

Anônimo disse...

O SAFADO autor do emenda que restringe o poder investigativo da Receita Federal é o Senador Eduardo Braga que foi autuado em 2012,e ainda tem efeito retroativo.Um rato defendendo seus interesses com apoio de outros ratos.Mereceria ser fuzialado num paredão.

Anônimo disse...

Mais um jurista de boteco que fala bobagens aos montes.

Ser garantista é lutar pela correta aplicação da lei e não por aplausos a justiceiros de toga que não as cumprem.

E depois ainda falam em patriotismo.

Posso não gostar da lei mas daí a não aplica-la ou respeita-la é outro departamento.

Se ele não gosta do garantismo penal que peça para os seus deputados que procedam a alteração legislativa, ou para o presidente das pessoas que se intitulam "de bem".

É assim que funciona num regime democrático e de direito.

Anônimo disse...

Garantismo direito de defesa do cidadão contra injustiças e abusos de autoridades.
Essas mesmas "o"toridades que mandam prender cidadãos por expressarem vergonha ou por desabafar sua indignação com a podridão judiciária superior em redes sociais.
Aí não aparece um garantista! Só tiranetes, vestidos de verdugo.

Cap Caverna disse...

Nós estamos vivendo um descalabro em relação as leis, porque cada JUIZ INTERPRETA as leis de acordo com seus interesses e tira suas conclusões próprias, deturpando o que está escrito na lei. e por termos um Congresso Nacional, lotado de safados, eles fazem as leis com vários sentidos, de acordo com quem as interpreta, pois assim, conseguem sair favorecidos, caso precisem. Concluindo: de acordo com o "peso" do delinquente, interpretasse as leis.

Anônimo disse...

O judiciário atua de forma muito peculiar. Se um cidadão considerar-se prejudicado por um médico, ele pode processar este profissional que poderá ser condenado pelo juiz, mesmo que a reclamação seja controvertida. Mas se um magistrado causar dano a um indivíduo ao emitir uma sentença incorreta, o sistema judicial não aceita processo.

Anônimo disse...

Esta "paixão pelas leis" ou garantismo atende pelo nome de interesse financeiro, para o qual é necessário um bom tempo para que uma das partes envolvidas possa fazer uma "proposta atrativa" ao julgador, proposta esta que opera milagres. Ou o soltador Gilmar Mendes só solta por esporte???

Garivaldino Ferraz disse...


Ao "entendido" das 13:06: "questões constitucionais" estabelecidas pelos canalhas que, em 1988, procuraram prevenir-se de serem responsabilizados pelas patifarias que pretendiam fazer - e fizeram - contra a sociedade. Caso emblemático do "relator" da CF que confessou ter "inserido" dois artigos nela por conta própria.
Uma Constituição que cita quase duzentas vezes a palavra "direito" e não trata, nem uma vez, sobre "dever", além de nunca especificar o responsável pelo ônus dos direitos estabelecidos. Assim, falar em "questões constitucionais" é falácia para enganar otários.
Temos uma avalanche de normas voltadas mais à garantia de supostos direitos do que à responsabilização de quem comete crimes. Essa é a origem da impunidade que grassa nesse território habitado por um grupelho de gente preocupada com seus próprios interesses em detrimento do interesse coletivo. e isso é alimentado e defendido por muitos profissionais que se dizem "operadores do direito" mas que só querem operar os honorários recebidos dos mafiosos. A advocacia já foi uma profissão de honestos. Estes já são minoria em uma turba que atualmente só se preocupa com firulas, erros de grafia, e enganos - muitas vezes "plantados" - nos processos visando anula-los, sem que se procure a verdadeira Justiça.
"Garantistas" é o neologismo para "canalhas"!!!

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