Análise, José Roberto de Toledo, Piauí - A era da desconfiança

Pesquisa inédita do Ibope revela nova queda da confiança dos brasileiros nas instituições e em seus conterrâneos e parentes
  
Acada ano os brasileiros confiam menos uns nos outros e desconfiam mais ainda das instituições que os governam. A série de pesquisas do Índice de Confiança Social, o ICS do Ibope, começa em 2009. Como é recente, soa exagerado falar em recorde histórico, mas o quadro pintado pela nova edição do índice é o de uma nação que olha mais e mais por cima do próprio ombro. Não há registro de um ano com desconfiança maior do que 2018. É nessa pista esburacada que se dá a atual corrida eleitoral.
Todas as instituições perderam confiança aos olhos da população em comparação a 2017, com uma única exceção: o Congresso Nacional, que ficou na mesma. Mas a “mesma” é tão baixa que não chega a ser vantagem. Dos Bombeiros à Presidência da República, passando pela Polícia, Ministério Público, meios de comunicação, Justiça, sindicatos, partidos, sistema eleitoral e pelas Forças Armadas, nenhuma instituição está funcionando melhor agora do que no ano passado. A imensa maioria está pior do que em 2009.

Para grande parte das instituições essa queda é só mais um degrau escada abaixo, numa descida quase ininterrupta desde que a série de pesquisas começou a ser feita pelo Ibope há dez anos.

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3 comentários:

Anônimo disse...

FAKE! AS FFAAS SÓ SUBIRAM! ESSE 2018 ESTÁ FAKE! E SE COLOCAR BOLSONARO, ELE LACRA COM MAIS DE 90%

Adilio Faustini disse...

Quanto mal fizeram ao país os desgovernos Vermelhos Escarlates Bolivarianos Atrasados, 13,5 anos que deixarão um mau legado para uns 30 anos.

Anônimo disse...

O STF também não mudou em nada.
Continua soltando presos ladrões e se dando aumentos vergonhosos.
Contudo,o articulista deveria no artigo,ter analisado o aumento que se deram os ministros do STF.
Porque se a imprensa não fizer o seu papel,nunca haveremos de criar vergonha na cara.
Não temos hábito de quebrar tudo como faz o povo argentino.
Lamentável.(Que não façamos também.)

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