Esse resultado surpreendeu negativamente, diante das projeções de 0,3%. Sob a ótica da oferta, indústria e serviços apresentaram desaceleração na margem, respectivamente, de 1,0% para 0,5% e de 0,6% para 0,2%, entre o terceiro e o quarto trimestres. Já a produção agropecuária ficou estável, após os dois recuos anteriores, que devolveram parte da fortíssima elevação verificada no primeiro trimestre. Sob a ótica da demanda, o principal destaque negativo ficou por conta do consumo das famílias, que avançou apenas 0,1%. Contudo, essa taxa veio após uma sequência de duas altas acima de 1,0% nas leituras anteriores, que foram influenciadas pela liberação dos recursos do FGTS. As exportações, por sua vez, contribuíram negativamente, com variação de -0,9%, após a expansão anterior de 3,3%.
Do lado positivo, vale
a pena registrar a aceleração dos investimentos, para 2,0% (ante a variação de
1,8% no período anterior), terceira alta consecutiva e maior taxa desde meados
de 2013. Neste caso, o desempenho foi mais influenciado pelo consumo aparente
de bens de capital do que pela construção civil.
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