Artigo, Fernando Gabeira, O Globo - A luta contra fantasmas


Existem várias comissões para fiscalizar a intervenção e poucas articulações para cooperar com o Exército.

Outro dia, chamaram-me de general num desses blogs. Não me importo: são os mesmos de sempre, como diria um personagem de Beckett, depois de apanhar. O ponto de partida é minha visão positiva sobre o papel do Exército no Haiti. O que fazer ? Estive lá duas vezes, vi com os meus olhos e ainda assim sempre consulto o maior conhecedor brasileiro do tema, Ricardo Seitenfus.

Não estive com o Exército apenas no Haiti. Visitei postos avançados de fronteira da Venezuela, junto aos yanomamis, em plena selva perto da Colômbia. Vi seu trabalho na Cabeça do Cachorro, no Rio Negro, cobri o sistema de distribuição de água para milhões de pessoas no sertão do Nordeste.

Não tenho o direito de encarar o Exército com os olhos do passado, fixado no espelho retrovisor. Além de seu trabalho, conheci também as pessoas que o realizam.

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10 comentários:

Mordaz disse...

A pergunta não seria qual é o foco? Mas será que querem mudanças mesmo? Quem quer consumir drogas não quer que nada mude. Favelas ocupadas não querem saber de ação policial por lá. Juízes não querem prender. STF continua soltando traficantes. O exército parece perda total de tempo. Não vai transformar nada como as polícias não conseguiram também.

Anônimo disse...

Passaram a responsabilidade do serviço pesado e sujo para o Exército, sem fazer nenhuma ação de apoio (leis mais duras para a bandidagem, revista em qualquer cidadão ou domicílio, prisão imediata para suspeitos, etc.).

Anônimo disse...

Penso que pelo menos impõe respeito que é o que está faltando no Brasil. Respeito com o povo e com a nossa Democracia. Democracia que foi a opção do povo e ninguém as tira.

Anônimo disse...

Tinha que estabelecer Estado de Sítio por zona e passar o pente fino atrás de armas, munição e desmantelando estruturas de poder do crime. E claro, metendo bala e perguntando depois quem era o bandido de fuzil na mão.

Marco Antônio disse...

Uma sociedade não pode aceitar que um cidadão ande com um fuzil em plena rua aos olhos de todos. Ou pode? É uma afronta à civilidade. A abordagem do texto é clara, existe muitos preocupados com o exército, não com o marginal. Um cidadão de bem quer qual dos dois na rua? Haverá embates? Se houver, o militar terá amparo do estado? O militar deverá enfrentar o cidadão de fuzil com uma flor? O que queremos do exército? O politicamente correto permitirá a discussão em níveis de racionalidade, sem mínimos?

Anônimo disse...

O cara é chegado a um fumacê. Ajuda a financiar a barbarie.
Sequestrou , roubou, praticou atos terroristas, ajudou a colocar a ladroagem vermelha no governo.Se beneficiou de bolsa anistiado. Vida boa de arrependido. O resto que se danasse.

Emmanuel disse...

Ahh ...mas, Gabeira é Gabeira: um homem honesto que sabe colocar olhos críticos e analisar as situações sem, como ele mesmo diz, ver fantasmas.

Anônimo disse...

Gabeira tenta reparar a injustiça com os militares,calunias e injurias, pelas boquirrotas do grelo duro,comunistas e anarquistas.

Não houve DITA DURA, se houvesse terroristas e bandidos e bandidas não teriam sido deixados vivos para virem a ser presidentes do Brasil e DESGRAÇAR O BRASIL.

GABEIRA MOSTRA BOM CARATER ESCREVENDO O QUE ESCREVEU.

Anônimo disse...

Vira casaca.

Anônimo disse...

Vira casaca, não, readquiriu a lucidez.

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