O juiz Sérgio Moro decretou, hoje, a prisão preventiva do líder do PT, José Antônio de Jesus, ex-gerente da Transpetro, que estava preso temporariamente desde terça-feira, quando foi deflagrada a 47ª fase da Lava Jato.
O ex-gerente e seus familiares são acusados de negociar o recebimento de R$ 7 milhões em propinas da empresa NM em troca de favorecimento em contratos com a Transpetro.
Parte do dinheiro era repassado para o PT.
6 comentários:
Lava Jato diz que PT recebeu propina da Transpetro, só não tem provas:
21/11/2017 - Cíntia Alves
Jornal GGN - A ordem foi dada no dia 25 de outubro, e ficou sob o sigilo determinado por Sergio Moro até esta terça-feira (21), quando a Lava Jato de Curitiba entrou em sua 47ª fase. Nas chamadas dos jornalões, PT e PMDB são destaques porque podem ter recebido propinas a partir de desvios que somam R$ 7 milhões. Só que, no despacho em que Moro autoriza a operação, não há sequer uma prova explicando o envolvimento dos partidos.
Ao que tudo indica, a operação tem raízes na colaboração premiada de Sergio Machado e outros da Transpetro, que acabaram forçando a delação de um empresário chamado Luiz Fernando Nave Maramaldo, da NM Engenharia. Ele teria admitido pagamentos ao ex-gerente da Transpetro José Antônio Jesus (detido da Bahia) e seus familiares, que foram os principais alvos dessa fase.
Curiosamente, Moro, ao deflagrar a operação, já sinalizou que a prisão temporária dos envolvendos não será eficiente e terá de se transformar em preventiva. Mas o juiz garante que não está, dessa forma, com a expectativa de forçar nenhuma confissão. Principalmente uma que possa preecher a lacuna que os procuradores de Curitiba deixaram em relação ao PT.
"É certo que, no curto prazo da temporária, será difícil o exame completo do material pela Polícia. (...) "A medida [prisão], por evidente, não tem por objetivo forçar confissões. Querendo, poderão os investigados permanecer em silêncio durante o período da prisão, sem qualquer prejuízo a sua defesa", emendou.
SEM PROVAS PRÉVIAS CONTRA O PT
O GGN leu o parecer de Moro na íntegra e observou que, entre as provas que os procuradores conseguiram até o momento, só há rastros de pagamentos para Jesus e seus familiares. A parte que remete ao PT fica restrita à delação em que o empresário Maramaldo, da NM Engenharia, diz que ouviu de Jesus que se não pagasse propina a ele, o PT poderia intervir na subsidiária e atrapalhar os negócios.
No despacho, Moro escreveu: "Segundo ele, José Antonio de Jesus teria informado que a propina seria destinada ao Partido dos Trabalhadores, independente, portanto, dos valores destinados a Sergio Machado, cujo destino seria o PMDB. Afirmou que, do contrário, 'poderia dificultar o dia-a-dia do funcionamento da empresa até tornar inviável a execução do contrato". Ficou, então, acertado o pagamento do percentual de 0,5% do valor dos contratos, com frequência mensal. "
A Lava Jato não explicou como o dinheiro teria chegado ao PT. Ao PMDB, há menção de que teria sido porque Sergio Machado teria influência na presidência da subsidiária.
Embora o PT tenha estrelado nas chamadas de jornais, tudo o que consta contra o partido, até o momento, são delações que não foram investigadas a fundo.
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E desde de quando precisa provas para prender petista?
Provas contra a globo, contra o temer, contra o tucanato em geral não vale nada para a Lava Jato que misitifica a entidade de paladino contra o corrupção , é escancarada sua perseguição ao PT....
Como o “liberal” Bolsonaro enriqueceu com sua família mamando no poder público
Marcos Sacramento - 24 nov 2017 - DCM
(...)
De acordo com dados do TSE, entre os pleitos de 2010 e 2014 a renda do parlamentar subiu 97%, já levando em consideração os efeitos da inflação sobre o valor declarado em 2010.
Em 2010, a renda por ele declarada foi de R$ 826.670,46. Quatro anos mais tarde, saltou para R$ 2.074.692,43, valor que inclui cinco imóveis, entre os quais dois que não constavam na declaração anterior.
São duas casas localizadas na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Uma está registrada com o valor de R$ 400 mil e a outra de R$ 500 mil, bem abaixo do preço médio dos imóveis na região repleta de mansões.
A diferença entre os valores no documento apresentado à Justiça Eleitoral e o preço de mercado é comum nas declarações de bens dos políticos e está dentro de legislação, que permite a declaração do valor constatado durante aquisição do bem, sem exigir a atualização nos casos de valorização.
Este detalhe não indica irregularidades por parte de Bolsonaro, embora mostre que na realidade ele é mais rico do que a sua declaração de bens deixa a entender.
Bolsonaro pode ser grosseiro e pródigo em soluções estúpidas para os problemas do país, mas de bobo não tem nada. Pelo que a evolução do seu patrimônio demonstra, ser o ídolo de uma multidão de marmanjos e de um punhado de mulheres é um excelente negócio.
Eleito vereador pelo Rio de Janeiro em 1988, no rastro da fama conquistada em reivindicações salariais para os militares, o capitão do exército não exerceu nenhum cargo fora da política dali em diante. Elegeu-se deputado federal em 1990 e não saiu mais da Câmara dos Deputados.
Fiel a ideais reacionários, não tem a mesma lealdade em relação aos partidos políticos. Começou no PDC (e nas derivações PPR e PPB), saltou por PTB, PFL, PP, PSC e por enquanto está no PEN, um partido nanico em vias de mudar o nome para Patriotas.
Um nome mais indicado seria Partido Bolsonarista Brasileiro, pois junto com o Jair estarão no PEN os filhos Carlos, vereador no Rio de Janeiro desde 2000, quando foi eleito aos 17 anos, Eduardo, deputado federal por São Paulo, e o primogênito Flávio Bolsonaro, deputado estadual pelo Rio de Janeiro.
Este último, aliás, tem um currículo que renderia milhões de memes para o WhatsApp se o seu pai fosse o petista ex-presidente da República. Eleito deputado em 2002, aos 21 anos, foi reeleito sucessivamente até hoje. Na primeira declaração de bens constava um patrimônio de R$ 25 mil, referente a um automóvel Gol 1.0 Turbo, ano 2001, para ser mais exato.
Quatro anos mais tarde, no pleito de 2006, seu patrimônio decolou para R$ 385 mil, ou 992% a mais, considerando a inflação no período. Sua renda continuou subindo, mas de forma menos brusca, chegando ao patrimônio de R$ 690.978,23 em 2010. Em 2014 o acréscimo foi modesto, ficando em R$ 714.394,69.
Mas a declaração de bens de 2002 dá uma pista de que o primogênito de Jair Bolsonaro já pagava suas contas graças ao poder público bem antes de se tornar deputado.
Na cópia do recibo da declaração de imposto de renda apresentada à Justiça Eleitoral consta, no campo “rendimentos tributáveis recebidos de pessoas jurídicas”, o valor de R$ 56.548,63 recebidos da Câmara dos Deputados no ano de 2001.
O montante, corrigido pelo IPC-A, equivale hoje a R$ 152.630,36. Dividindo a quantia por 13 (salários mensais mais 13º) daria uma renda mensal de R$ 11.740,79, formidável para um rapaz de 21 anos. Na sua página, Flávio Bolsonaro afirma que defende a “importância do trabalho e do mérito como mais justos critérios de progresso social”.
Mais roubo? Onde isso vai parar? E o trabalhador tentando sobreviver com os míseros salários mínimo. E pior, sobrecarregado de impostos para sustentar quem não quer trabalhar.
Onde tem petralha tem propina.
Enfim uma CONFISSÃO, petralha 16:16!!! "DESDE QUANDO PRECISA DE PROVA PARA PRENDER PETISTA????" Para que provas para participantes de uma quadrilha???
Assim, este petralha 16:16 está com os dias contados fora da cadeia!
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