Artigo,Marcelo Aiquel - Um desabafo em favor da ética.

Ao lado, o advogado René Dotti.

Nasci, cresci e fui educado, numa família de advogados que sempre respeitou a ética acima do sucesso ou do ganho financeiro.

                

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E, quanta saudade eu sinto da advocacia de outrora. Não que antes não existissem maus profissionais. Como em todos os setores, havia sim. Mas – com certeza – era apenas uma minoria que ignorava a ética.

               

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Nesta semana o Brasil pode assistir aos impertinentes, arrogantes e inoportunos defensores do ex-presidente Lula da Silva, que, de tanto afrontarem ao magistrado que dirigia a audiência na Justiça Federal de Curitiba, levaram uma “chamada” do emérito Professor Doutor René Ariel Dotti. O octogenário jurista viu-se obrigado a ensinar – do alto da sua longa experiência – como deveriam se comportar os advogados, especialmente o “almofadinha” que é o porta-voz dos advogados de Lula.

               

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E assim correu o depoimento: o “bufão” foi dominado pela seriedade do Juiz Moro; e seus marionetes confinados (e bem comportados) a uma praça.

                

Só os antiéticos advogados tentaram aparecer, mas estava lá um velho professor para lhes mostrar o caminho da boa conduta.

             

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