Fachin arquiva inquéritos sobre Collor e Lindbergh

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, arquivou inquérito nesta sexta-feira dois inquéritos contra senadores investigados pela Operação Lava Jato. O primeiro, contra Fernando Collor (PTC-AL). O inquérito apurava acusações do ex-diretor da área internacional da Petrobrás Nestor Cerveró, que apontou envolvimento de Collor em esquema de corrupção de agentes públicos e lavagem de dinheiro relacionado à BR Distribuidora. O caso se referia à construção de um prédio do escritório da BR Distribuidora na Bahia.

O outro, determinou o arquivamento de inquérito instaurado contra o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). A Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal já haviam se manifestado pelo arquivamento do inquérito, que apurava se o petista havia cometido os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. De acordo com Cerveró, foi negociada propina em troca de aprovação do negócio pela diretoria da BR Distribuidora, porém, o negócio não se concretizou por força do desencadeamento da Lava Jato.

5 comentários:

Anônimo disse...

Se continuar assim Ministro, logo logo a Lava-jato será esvaziada. Porque não começar por aqueles processos em que as provas são irrefutáveis antes que os crimes prescrevam? Atitudes protelatórias dos tribunais brasileiros só incentivam a impunidade quando há a cumplicidade de juízes pequenos que empurram com a barriga as grandes questões nacionais que envolvam grandes pendencias e que até hoje nunca foram julgadas. Eis aí a péssima fama da justiça brasileira no contexto mundial...


Anônimo disse...

No entanto, há notícia de que Fachim remeteu cópia à Curitiba para que, se surgirem fatos novos, a investigação prossiga. Não sei se procede a notícia.

Anônimo disse...

Não fico nem surpreso com esta notícia! O que esperar do STF? Dia 26 todos nas ruas.

Anônimo disse...

Não fico nem surpreso com esta notícia! O que esperar do STF? Dia 26/03 todos nas ruas.

Anônimo disse...

Reinaldo Azevedo versus Joice Hasselmann: frenesi na direita. Por Paulo Nogueira:

18 Feb 2017 - DCM

É curioso ver Reinaldo Azevedo em brigas. Muda o adversário, mas o roteiro que ele segue é sempre o mesmo. Zero em originalidade.

Desta vez, o alvo foi a jornalista Joice Hasselmann, com quem ele conviveu algum tempo na falecida TV Veja.

Num vídeo, ela o acusou de ter mudado. Joice pareceu especialmente magoada com uma expressão que Azevedo usou para designar o pessoal que vestia camisa verde-amarela e ia para as ruas contra Dilma: direita xucra.

Joice feriu com um vídeo e com outro vídeo foi ferida. Azevedo foi o mesmo Azevedo de todas as polêmicas.

O que ele sempre faz:

1) diz que não acompanha o trabalho do oponente, num gesto de desprezo superior. “Um amigo me mandou e blablablá”.

2) se autolouva loucamente. Na resposta a Joyce, disse que é ouvido por “40 milhões” de pessoas na Jovem Pan.

Antes, fazia questão de dizer que inventara a palavra “petralha”, “dicionarizada”. Pelo menos até onde vi em seu vídeo dirigido a Joyce, ele não reivindicou a autoria de “petralha”, talvez porque a palavra caiu em desuso.

3) Desce às minúcias para se promover e rebaixar o outro. Joice disse que ele estava ao lado dela nas manifestações contra Dilma.

Ele corrigiu, irritado ao ponto de chamá-la de louca e maluca mais de uma vez: era ela que estava a seu lado.

Qual a diferença entre uma coisa e outra? Ele deixa claro que tem a precedência porque é o “Reinaldo Azevedo” e Joice uma desconhecida até ser chamada para a TV Veja.

A Veja deu a ela “visibilidade”. Verdade. Joice era conhecida apenas regionalmente, no seu Paraná de origem.

Mas um momento: não ocorreu o mesmo com ele próprio? Azevedo era um jornalista de segunda linha até que a Veja lhe deu notoriedade como blogueiro.

Enfim, são aqueles três os pontos centrais invariavelmente de Azevedo nas polêmicas.

De resto, era presumível mesmo que a direita, depois de atingido o objetivo comum de derrubar Dilma, se dividisse.

É nesse quadro que o conflito entre Joice e Azevedo deve ser entendido.

A direita está em frenesi diante do confronto. Rodrigo Constantino logo tratou de se manifestar. Tomou o partido de Joice.

Azevedo mudou mesmo, de acordo com Constantin0. Virou um “tucano”.

Num texto publicado no Facebook, Constantino informou até o número de visualizações de cada vídeo até o momento. Vitória de Joice: 80 mil acessos contra 20 mil.

Constantino notou ainda que Azevedo desativou comentários em seu vídeo.

Nem aí Azevedo surpreendeu: em seu blog ele deleta qualquer comentário que não seja favorável.

Conheço pouco de Azevedo, e quase nada de Joyce. Mas o que sei é o suficiente para dizer que, essencialmente, os dois se merecem. São ícones, os dois, da direita xucra.

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