Análise - IBGE melhora detalhamentos e revela piora no mercado de trabalho

O trabalho original da equipe de economistas do Bradesco, detalhado ontem a tardinha, intitula-se "Detalhamento da piora do mercado de trabalho permite dimensionar melhor os impactos da recessão econômica". É uma análise consistente. O editor leu tudo e recomenda a leitura integral do texto, que vai no link a seguir.

A avaliação sobre as condições do mercado de trabalho usualmente se baseia na taxa de desemprego, medida como a razão entre o total de pessoas desocupadas sobre a população economicamente ativa. Entretanto, esse conceito apresenta algumas limitações, pois não consegue cobrir todas as formas de precarização do trabalho e dos potenciais trabalhadores que desistem de procurar emprego frente à situação econômica adversa. Nesse contexto, o IBGE divulgou há duas semanas uma série de indicadores que buscam caracterizar a subutilização da força de trabalho e a desistência da busca por emprego no mercado de trabalho.

No período recente, houve aumento não apenas do número de desocupados, mas também dos trabalhadores sub-ocupados e de pessoas na força de trabalho potencial. Além disso, houve redução da formalização do mercado de trabalho, refletindo o crescimento da busca por atividades informais alternativas ao emprego formal. Cresceu também a contratação temporária de trabalhadores (muito associada à informalidade), como maneira de evitar custos de contratação e demissão, e do percentual de empregados domésticos buscando ampliar sua fonte de renda em mais de um emprego.

Acompanhar tais indicadores e outros mais, que possam ser construídos a partir da PNAD Contínua conforme a mesma seja expandida, se faz necessário para entender como as famílias são afetadas pelo desempenho da atividade econômica.

CLIQUE AQUI para ler toda a análise.

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