Nesta terça-feira, o Grupo Globo anunciou que comandará
100% as operações do jornal Valor Econômico. A decisão aconteceu após
negociação com o Grupo Folha, que detinha 50% do impresso e agora resolveu
desfazer a sociedade.
Atualmente, o impresso alcança 50 milhões
de page views e dois milhões de visitantes em sua versão digital. No impresso,
chegou a registrar 61.184 exemplares diários vendidos em julho deste ano,
segundo informações do IVC.
O Valor Econômico foi lançado em maio de 2000 com os dois acionistas e um grupo de jornalistas.
4 comentários:
"Quem planta vento colhe tempestade", diz Renan sobre Cunha:
13/09/2016
Jornal GGN - Os presidentes Renan Calheiros (PMDB) e Rodrigo Maia (DEM), do Senado e Câmara, respectivamente, evitaram bater de frente com Eduardo Cunha (PMDB), que citou a ambos após a cassação de seu mandato, num contexto de inimizade.
No caso de Renan, Cunha o usou para disparar contra o Ministério Público Federal sob Rodrigo Janot, alegando que as ações que correm contra o senador alagoano dão passos de tartaruga, sugerindo perseguição contra si.
Cunha também afirmou, após a decisão da Câmara, que irá lançar um livro em breve contando os bastidores do impeachment de Dilma Rousseff. No episódio final do julgamento, Renan foi um dos protagonistas, apelando para que o Senado cassasse o mandato de Dilma com manutenção de direitos políticos - uma decisão inédita e controversa.
Abordado por jornalistas que queriam saber como o senador responderia aos ataques de Cunha, Renan disse apenas duas frases: "Eu não quero de forma nenhuma falar sobre isso. Mas quem planta vento colhe tempestade. É a lei da natureza", disse Renan, tido como um desafeto do companheiro de partido.
Em outro momento, quando o assunto era a Lava Jato e a suposta perseguição a Cunha, Renan apenas respondeu: "Afasta de mim esse cálice."...
Quando Eduardo Cunha vai explodir o quarteirão?, por Helena Chagas
13/09/2016
Jornal GGN - A rapidez com que Eduardo Cunha pode se vingar do PMDB por conta da cassação vai depender da velocidade com que o Supremo Tribunal Federal o despacha para o juiz Sergio Moro, apontou a colunista Helena Chagas. Ontem, após a cassação Cunha já sinalizou que pretende publicar em um livro todo o bastidor do impeachment de Dilma Rousseff e, ao mesmo tempo, creditou ao governo Temer sua derrota na Câmara. O rancor pode ser o combustível.
Por Helena Chagas
Em Os divergentes
É grande, nesta manhã, a torcida do establishment e das consultorias do mercado para que o agora cassado Eduardo Cunha não exploda o quarteirão e não perturbe a aprovação das reformas. Mas o futuro a Cunha pertence. Ninguém sabe bem o que vai acontecer. Brasília amanheceu num misto de alívio e apreensão, dependendo do endereço.
O anúncio de Cunha, nos primeiros minutos da madrugada, de que contará toda a história do impeachment num livro que começa a escrever agora assustou alguns, mas foi interpretado como uma última ameaça, tentativa final de obter alguma ajuda. Se tivesse intenção de chutar o pau da barraca de imediato, analisam alguns, teria acenado com a delação premiada.
O livro, que demora algum tempo para ser escrito e pode tomar qualquer rumo – até o de não ser escrito -, é uma forma de ameaçar os companheiros sem se jogar já irreversivelmente nos braços dos investigadores da Lava Jato nas desgastantes negociações de uma delação. E não o impede, mais adiante, de partir para ela.
O que quer Eduardo Cunha a essa altura? Não quer ser mandado logo para Cuririba de Sérgio Moro. Esse caminho parece inevitável com a perda do foro privilegiado decorrente da cassação, mas do ponto de vista jurídico não é inexorável. Há casos em que, por conexão com outros réus de foro privilegiado, o acusado continuou a ser julgado no STF – José Dirceu no Mensalão, por exemplo.
Os advogados de Cunha trabalham ainda com a possibilidade de pelo menos uma das ações ir para no TRF2, que abrange o Rio, por conta da ex-deputado Solange Amaral, também citada, que hoje é prefeita.
Todas essas possibilidades de escapar de Curitiba são remotas, mas enquanto não esgotá-las Cunha não vai explodir o quarteirão. Mais remotas ainda são as chances de Michel Temer ajudá-lo em conversas com figuras importantes do Judiciário. Mas, nas esperanças de Cunha, há sempre algum interlocutor ou amigo comum que possa fazer isso a pedido do presidente.
Com ou sem ajuda, porém, quem conhece o STF – onde a posse da ministra Carmen Lúcia se transformou ontem num ato contra a corrupção – aposta que as tentativas de Cunha vão morrer na praia e que ele acabará, sim, nas mãos de Moro. Quem sabe até vendo o sol nascer quadrado.
A questão agora, portanto, parece ser apenas de tempo. A rapidez de Cunha para explodir o quarteirão – e com ele muita gente do PMDB de Michel Temer – vai depender da velocidade com que o STF o despachar para Moro.
Conversa Afiada: Temer, lembra do Cunha? Teve dez votos
Aquele Congresso não vale um pum
13/09/2016
O Cunha era o rei da cocada preta.
Aprovava o queria.
Quando não aprovava, derrubava a Presidenta.
Até que o mundo girou, a Lusitana rodou e ele teve dez míseros votos.
Um tsunami, como disse um dos dois únicos deputados que ousaram subir à tribuna para defendê-lo.
Dos 267 cuja eleição ele financiou.
O Traíra deve ter entendido a lição.
Aquela Câmara e aquele Senado não valem bufa de cigano, como se diz, com preconceito, na Bahia.
("Bufa" é pum.)
Lembrou a valente Jandira Feghali: o povo está e vai pra rua.
E o Fora Temer só vai crescer, como disse o Lula.
Então, a Câmara e o Senado repetirão o que também se disse na Bahia, em Canudos: é tempo de murici, cada qual cuide de si.
O Gilmar (PSDB-MT) precisa apressar o Golpe de 2017 e devolver o Tesouro Nacional ao PSDB, que quer fazer de Temer um Cunha: chupar até só ficar o bagaço.
Antes, porém, Gilmar terá que combinar com os 40...
PHA
Políbio,
O PT_PAGO esta em extase e postou 3 comentários de "carreirinha"(17:34/37/43).
Pobre PTzão, vai chorar muito quando o Lulla for preso.
JulioK
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