Maior parte dos brasileiros quer regras iguais para servidores públicos e iniciativa privada

A reforma da Previdência Social está em discussão e as regras do sistema público de aposentadorias podem mudar em breve atingindo quem está no mercado de trabalho. Apesar da relevância do tema, o brasileiro ainda conhece pouco sobre a Previdência Social, quando não desconhece totalmente o tema.

Apenas 11% da população considera que entende o suficiente sobre o sistema que está diretamente relacionada ao bem-estar social. Os dados fazem parte de estudo divulgado hoje pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), realizado em parceria com a Ipsos, empresa mundial de pesquisa e inteligência de mercado.

Sobre a idade mínima, discussão que está no centro da polêmica, a pesquisa também revelou que maioria dos brasileiros acredita que os homens deveriam se aposentar aos 60 anos e as mulheres com menos de 55. Apesar disso, a maioria dos entrevistados, 66%, também concorda que o governo deveria fixar uma idade mínima para a aposentadoria dos indivíduos, uma vez que os brasileiros estão vivendo mais tempo.

A pesquisa também identificou grande divergência quando o assunto é tempo de contribuição antes da aposentadoria: 57% dos entrevistados acreditam que o tempo de contribuição para os homens deveria ser inferior a 30 anos. Apenas 15% da população deveria se aposentar após 40 anos de contribuição para o sistema.

Apesqusia também mostra que 66% dos entrevistados acreditam que a reforma poderá dificultar a aposentadoria.

13 comentários:

Anônimo disse...

Caro Polibio, em defesa dos Servidores Publicos gostaria de lembrar que estes contribuem com 11 % mensalmente,
Indice bem superior aos demais !!! A Previdencia esta "quebrada" ha varias decadas , o total de dinheiro arrecadado eh fantastico e estes recursos sao usados para outros fins, nem sempre rentaveis !!!

Anônimo disse...

A idade mínima já existe no serviço público há muitos anos, desde 2003, salvo engano. O que deve mudar são as aposentadorias especiais, como dos professores e militares.

Anônimo disse...

PRIMEIRA CLASSE - Servidor Publico.

-ATÉ A CONSTITUIÇÃO DE 88 - SERVIDOR NÃO CONTRIBUÍA.
-INICIARÃO A CONTRIBUIR COM 5%, 7% ,9%,11% AGORA 13,5%.+ O DOBRO DO ESTADO.
-GARANTINDO ULTIMO SALARIO DA ATIVA E OS FUTUROS REAJUSTES.
(Atualmente o estado consome 77% da arrecadação com salarios)

SEGUNDA CLASSE- INICIATIVA PRIVADA URBANA

-CONTRIBUI DURANTE 30/35 ANOS 20% SOBRE SEU SALARIO,
-TEM O FATOR PREVIDENCIÁRIO.
-INSS-APOSENTADORIA URBANA É SUPERAVITÁRIA
-OS DEPUTEDOS DERAM APOSENTADORIA PARA OS DO RURAL(sem contribuição) E COLOCARAM JUNTO AOS DO URBANO, ISTO FOI PREMEDITADO, FERROU, POIS SEM A CONTRIBUIÇÃO O RURAL TEM E TRANSFERE UM DEFICIT GIGANTESCO....

RESUMO DA OPERA: OS DA INICIATIVA PRIVADA URBANA É QUE PAGAM O PATO E A CONTA.

TA RUIM, VAI PIORAR.......


Anônimo disse...

Anônimo de 15:57 diz que o índice do funcionalismo público é 11% e bem maior que os demais. Informo que empregado da iniciativa privada contribui com igualmente 11%, se for contribuição autônoma (não empregado) é 20%. Porém os funcionários públicos garantem o último salario integral até morrer. Os da iniciativa privada tem fator previdênciário, tendo que se preocupar desde cedo a fazer previdência privada pra não morrer de fome depois de 35 anos de serviço.

Moral da história: parte do dinheiro contribuído pela iniciativa privada banca a previdência pública, que recebe integralmente, enquanto empregados do setor privado recebem o que sobra.

Anônimo disse...

Sou aposentado do serviço público e me aposentei na fórmula 60/35. Iniciei em 1979 e sempre contribuí, ao contrário do que está escrito acima. Meu patrão, o governo, nunca separou sua parte da contribuição e colocou o que paguei misturado com a arrecadação do tesouro. Faz anos que os servidores recolhem pelo teto do INSS (ou menos, dendendo do salário) e estão juntos com os da iniciativa privada. Para completar, CONTINUO CONTRIBUINDO (COMPULSORIAMENTE), MESMO DEPOIS DE APOSENTADO! As distorções estão no legislativo e judiciário e são muitas.

Mordaz disse...

Na verdade a aposentadoria deveria ser baseado em dados atuariais e não em números cabalísticos. E outra. Se o governo quer continuar a aposentar quem nunca contribuiu, deve pagar de outra fonte. Não nas costas do contribuinte. O desastre da previdência foi esta. Já a aposentadoria do setor público é seu dever constitucional. Não tem como escapar. A única forma é tornar realista a contribuição das partes.

Anônimo disse...

Como servidor público afirmo que o deficit do setor público para pagar as aposentadorias dos servidores é causado há muitos anos pela total incapacidade e incompetência dos governantes em gerir o fundo previdenciário dos servidores públicos. Como servidor, o Estado desconta 13,5 % dos meus vencimentos durante o tempo que trabalho, somado ao percentual que o estado, como empregador, deveria descontar, daria, se bem capitalizado, para pagar a minha aposentadoria por um bom tempo. O fato é que o Estado desconta o meu percentual só de mentirinha, pois esse dinheiro não vai para fundo nenhum e também não paga a parte dele, desta forma não temos um fundo para aposentadoria e o tesouro tem que arcar com essa despesa, ferrando os contribuintes que ficam sem os investimentos necessários que o Estado deveria fazer em saúde, segurança e educação. Esta crise não é culpa dos servidores, é culpa dos políticos bandidos que nos governam a 516 anos.

Obs: também reconheço o inchaço do Estado e a presença de muitos servidores que se aproveitam da estabilidade para não trabalhar

Anônimo disse...

A Previdência é saqueada por todos os governos no mundo inteiro.

Só haveria um jeito de não roubarem tanto: cada trabalhador teria uma conta e na mesma suas contribuições e saldo. Como é feito no Fundo de Garantia.
Assim, se a pessoa contribuiu 40 anos, aposentou-se, e morreu 2 anos depois, os herdeiros sacam o fundo previdenciário.

|Hoje, o trabalhador só contribui, na hora de receber, morre, e e governo ainda diz que está quebrada.

Todos ladrões.

Anônimo disse...

JAMAIS deveriam ter feito essas diferenças de tratamento. Quem abastece o setor público com dinheiro é o setor privado. No mês de julho os aposentados públicos receberam 50% do décimo terceiro salário(o dinheiro saiu dos impostos). Os aposentados urbanos (já em miséria) não receberam (conforme governo federal) por estar o caixa do RGPS fragilizado. Estranho, o dinheiro quando entra tem preferência, mesmo vindo do bolso dos cidadãos (as contribuições dos atuais aposentados não estão no passivo da contabilidade do governo. DINHEIRINHO SAFADO ESSE!!

Anônimo disse...

O Judicário, o Legislativo, o Ministério Público e os Tribunais de Contas estão nessa? Ou só vai sobrar para a ralé do Executivo?

Unknown disse...

Todos são iguais, segundo a Constituição... portanto, não vejo sentido em aposentadorias diferenciadas do setor público e do setor privado!!!
Nem vou falar dos privilégios e pinduricalhos... um escárnio!!!

Anônimo disse...

Existe até um estudo sobre a previdência social, que rendeu um doutorado onde ´evidenciado que a previdência não é problema, não é deficitária. O problema continua com governo gastando demais, gastando mal e algumas castas de funcionários públicos ganham demais.

Anônimo disse...

Alguem saberia responder quantos dos funcionários do setor privado sustentam quantos servidores públicos? Tenho a impressão que poucos trabalhas pelos muitos.

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