Editorial, Folha de S. Paulo - Alternativas à prisão

O governo do Estado de São Paulo continua às voltas com uma deficiência grave: a superlotação de prisões. Até mesmo locais de detenção inaugurados em anos recentes abrigam mais presos do que foram projetados para comportar.

A situação irregular tornou-se evidente sábado (20) em reportagem da Folha: dos 20 estabelecimentos prisionais que passaram a funcionar desde 2010, há 18 cuja população já ultrapassou a capacidade prevista. E as duas exceções, em Piracicaba e Florínea, só não têm excesso porque entraram em operação há poucos meses.

As duas dezenas de penitenciárias masculinas e femininas, CDPs (Centros de Detenção Provisória) e CPPs (Centros de Progressão Penitenciária) contam com 17.613 vagas e 26.872 detidos, um excedente de 53%. A pior situação se observa em Capela do Alto, unidade que acumula 1.935 presos nas 847 vagas para as quais foi construída.

A gestão de Geraldo Alckmin (PSDB) pondera que criou mais de 26 mil vagas, desde 2010, e que outros 18 presídios se encontram em construção, com prazo de conclusão em 2018 e investimento de R$ 883,7 milhões. O contínuo aumento da demanda por vagas, alega-se, decorre de uma política rigorosa de segurança que tem diminuído os índices de criminalidade.

São fatos: no primeiro semestre de 2016 o número de vítimas de homicídio recuou 12%, um índice de 8,56 por 100 mil paulistas (um terço da média nacional de 29,1/100 mil); a taxa de encarceramento no Estado, por sua vez, é de cerca de 500 presos por 100 mil habitantes (a cifra brasileira se acha em 306/100 mil).

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5 comentários:

Anônimo disse...

Gilmar critica Lava Jato e aponta “delírios totalitários" no MP:

Partiu do ministro Gilmar Mendes, do STF, a mais dura crítica à força-tarefa da Lava Jato, depois que seu colega Dias Toffoli foi alvo de uma denúncia vazia publicada em Veja; "Já estamos nos avizinhando do terreno perigoso de delírios totalitários", disse Gilmar; "Não é de se excluir que isso esteja num contexto em que os próprios investigadores tentam induzir os delatores a darem a resposta desejada ou almejada contra pessoas que, no entendimento deles, estejam contrariando seus interesses"; diante da polêmica, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, suspendeu a delação premiada da OAS....

SE o Ministro do STF GM critica a força Tarefa, quem sou eu para duvidar de quem tem informação privilegiada. Não muda de assunto editor......

Anônimo disse...

Bota nos quarteis, tá cheio de militar sem fazer nada.

Unknown disse...

Transforma tudo em multa!!!

Anônimo disse...

Qual o problema da superlotação? Que se danem!!!! Melhor investir em saúde, transporte urbano, geração de emprego. mandem para a prisão também os usuários de drogas, traficantes e usuários se merecem.

Anônimo disse...

Brasil não tem uma ilha? Podem ficar lá que os milicos não tem o que fazer. Até mesmo podem construir próprias cadeias. Não vai ter superfaturamentos.

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