Perfis de cinco figuras chave durante a sublevação
militar, segundo a repórter María Antonia Sanchez, El País, Madrid, Espanha. Na foto, o primeiro-ministro. A segunda à esquerda é a mulher do presidente Erdogan.
O primeiro-ministro, Binali Yildirim, tomou o controle do
Governo em maio, substituindo Ahmet Davutoglu, forçado pelo presidente turco
Recep Tayyip Erdogan a renunciar ao seu cargo por considerá-lo não
suficientemente afeito aos seus planos de transformar a Turquia em uma
república presidencialista. Yildirim é um homem de comprovada lealdade ao
presidente turco, a quem acompanha desde sua época como prefeito de Istambul na
década de 1990. Até sua nomeação como primeiro-ministro foi ministro em vários
governos do AKP.
O atual chefe do Estado Maior, Hulusi Akar, foi nomeado
ao seu posto em 2015 durante o Conselho Militar Supremo, a reunião entre as
cúpulas do Governo e as Forças Armadas que todo ano decide as promoções e
expulsões do Exército. A reunião de 2016 era prevista como especialmente
espinhosa já que, de acordo com diversas informações, o Executivo teria
preparado um plano para retirar do Exército numerosos militares contrários aos
governantes turcos. O maior mérito de Akar foi exatamente seu perfil de baixo
escalão e seu silêncio durante os julgamentos contra supostos planos golpistas
que, ente 2007 e 2014, dizimaram a cúpula militar. Por isso e pelo fato de que
Erdogan o enxergava como um homem próximo ou pelo menos tolerante com os
islâmicos foi escolhido para o posto. Foi feito refém pelos golpistas.
Fethullah Gülen, que vive em um exílio autoimposto desde
o golpe militar de 1997 contra o governo islâmico de Necmettin Erbakan, dirige
uma comunidade islâmica que começou a aumentar nos anos 1980 até se transformar
em uma grande rede a qual eram ligados numerosos empresários e burocratas e que
contava com uma vasta estrutura de veículos de comunicação e escolas.
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3 comentários:
https://www.youtube.com/watch?v=lTUuluSCtx4
a falsa do golpe.
Golpe dado pelo próprio presidente para prender opositores e afins...
mas que reportagem confusa esta do el país.
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