Também o Índice
Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC)melhorou, atingindo 105,2 pontos em maio, o
equivalente a uma alta de 7,0% na margem, de acordo com os dados divulgados
ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e dessazonalizados pelo
Depec-Bradesco. Destacaram-se as melhores avaliações de inflação e
desemprego, cujos indicadores subiram 17,9% e 13,5%, respectivamente (lembrando
que variações positivas sinalizam queda da inflação e da taxa de desemprego).
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) alcançou 79,2 pontos em maio, de acordo com a leitura final da Sondagem da Indústria, divulgada há pouco pela FGV. O resultado, que é equivalente a uma alta de 1,7 ponto na margem, marcou o maior patamar do indicador desde março do ano passado. A elevação foi ocasionada, majoritariamente, pela melhor avaliação das expectativas, cujo índice subiu 2,6 pontos na passagem de abril para maio. No mesmo sentido, o indicador de situação atual apresentou expansão de 0,7 ponto. Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou no período, ao passar de 74,3% para 73,8% na série dessazonalizada.
O menor pessimismo também
foi observado no setor de serviços, visto que o índice de confiança do setor
atingiu 70,5 pontos neste mês, o que representa um avanço de 1,2 ponto na
margem. Assim como ocorreu na indústria, a alta foi impulsionada pelo índice de
expectativas, que registrou variação positiva de 3,0 pontos. Em contrapartida,
o indicador de situação atual caiu 0,7 ponto.
Os dados, segundo informaram esta manhã os economistas do Bradesco na sua newsletter diária, sustentam a
expectativa de estabilização da atividade econômica já neste trimestre.
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