O governo Temer tem 4 Macrofunções claramente definidas
em sua dinâmica. A primeira é a -Macrofunção Politica, que tem o próprio
presidente Michel Temer como coordenador. São os ministros do Palácio do
Planalto. A segunda é a Macrofunção Econômico-Financeira-Orçamentária, que
agrega órgãos e ministérios distribuídos espacialmente. Seu coordenador é o
Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
A terceira Macrofunção é a de Relações Exteriores,
centralizada no ministro José Serra e que interage vertical e diagonalmente com
qualquer órgão de outro ministério, como o caso do comércio exterior. A quarta
Macrofunção que é tradicionalmente articulada e que no atual governo passou a
ser integrada ao governo, é a de Defesa e Segurança.
Os demais ministérios atuarão a partir de si mesmos e
ganharão dimensão por conquistarem destaque social, capacidade de interação,
influência parlamentar e, assim, importância política. Será fundamental para
eles a criatividade e produtividade de forma a fazer o máximo dentro das
restrições orçamentárias.
E cabe a esses ministérios que estão fora das
macrofunções, além de estimular a lealdade parlamentar, fazer funcionar o pacto
federativo a partir das suas funções sociais (Ação Social, Cidades, Cultura,
Educação, Esportes, Saúde…). Eles terão uma fundamental função política,
estabilizadora do governo, estabilizadora social, estabilizadora federativa,
durante a fase final do julgamento do impeachment e daí para frente. A começar
por este ano de eleições municipais.
Um comentário:
Precisa a macro-função para trocar ministros envolvidas em gravações para acabar com a lava-jato.
É o que mais vai ter serviço
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