Braskem diz que seu contrato de nafta com a Petrobrás reduz incertezas do setor petroquímico do Brasil

Leia com atenção a nota que a Braskem  enviou ainda há pouco para o editor. O caso interessa diretamente o RS, porque a negociação de que fala a nota, nafta, envolve o Pólo de Triunfo e sua capacidade de atender clientes como a polonesa Synthos, que quer investir R$680 milhões para fabricar borracha sintética. 

Leia:

Depois de quase três anos de negociação e cinco aditivos contratuais, a Braskem comunica que assinou com a Petrobras, em 24 de dezembro, um novo contrato para fornecimento de um volume de 7 milhões de toneladas anuais de nafta por um prazo de 5 anos e preço de 102,1% da referência internacional ARA.
Ao longo da negociação, a Braskem buscou um acordo de longo prazo que garantisse condições estruturais de competitividade para a indústria química e petroquímica e viabilizasse novos investimentos no setor. 
Nesse sentido, propôs, sem sucesso, uma fórmula flexível de preço variando de 90% a 110% da referência ARA, de forma a refletir as alterações de cenário que tipicamente acontecem na duração de um contrato de longo prazo. Essa fórmula, assim como a fórmula existente no contrato anterior, permitiria no atual momento preços entre 100% e 105% da referência internacional ARA. 
Em função da ausência dessa fórmula de preço, o novo contrato prevê direitos de renegociação de ambas as partes caso determinadas condições de mercado sejam alteradas a partir do 3º ano do contrato.
Apesar do novo contrato não refletir integralmente as condições necessárias para garantir a competitividade da indústria química e petroquímica, a Braskem entende ser necessária a sua assinatura de forma a reduzir as graves incertezas que rondam o setor, evitando a paralisação das centrais petroquímicas e considerando o momento difícil da indústria e da economia brasileira.

Nenhum comentário:

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/