Heitor José Müller, presidente da Fiergs, destaca que
permanecem interferindo na retomada do crescimento a alta dos juros, os custos
de produção, a inflação e o desemprego, assim como a queda de demanda e
investimentos. “Tudo isso, somado a um ambiente político conturbado, mantém
baixa a confiança dos empresários do setor. Não há qualquer perspectiva de
melhora no curto prazo”, afirmou.
Para os industriais gaúchos, as condições atuais da
economia brasileira estão degradadas. Mesmo com o indicador passando de 16,8
pontos, em outubro, para 19,9 em novembro, segue com recordes negativos nos
dois meses. Em relação às empresas, o cenário também é pouco animador. A
situação delas (33,8) está muito distante da desejada linha dos 50 pontos,
apesar da elevação de 2,8 pontos no período.
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