CLIQUE AQUI para ler, também, este trabalho especial feito pela Folha de S. Paulo sobre a Operação lava Jato.
A charge é de Vinicius, hoje, capturada do blog do Noblat.
A pergunta que não quer calar: qual será o próximo? Ou quais serão os próximos parlamentares que encontrarão a Polícia Federal batendo às suas portas de manhã bem cedo? Há muitos, agora que foi rompido o princípio da inviolabilidade. Deputados e senadores já podem ser presos no exercício de seus mandatos, caso o Supremo Tribunal Federal aceite provas irrefutáveis de sua culpa nos escândalos de corrupção. O primeiro foi Delcídio do Amaral. Outros não demoram.
A charge é de Vinicius, hoje, capturada do blog do Noblat.
A pergunta que não quer calar: qual será o próximo? Ou quais serão os próximos parlamentares que encontrarão a Polícia Federal batendo às suas portas de manhã bem cedo? Há muitos, agora que foi rompido o princípio da inviolabilidade. Deputados e senadores já podem ser presos no exercício de seus mandatos, caso o Supremo Tribunal Federal aceite provas irrefutáveis de sua culpa nos escândalos de corrupção. O primeiro foi Delcídio do Amaral. Outros não demoram.
A manifestação unanime dos cinco ministros da Segunda
Turma do STF pela prisão do líder do governo no Senado não deixa dúvidas.
Por certo que depois da decisão da mais alta corte nacional de justiça torna-se
necessária a licença da respectiva casa do Congresso, mas foi definitiva
a votação dos senadores, na noite de quarta-feira. Bem que quase toda a bancada
do PT tentou salvar o companheiro, mas prevaleceu aquela máxima de que
não há força capaz de contrariar a natureza das coisas. Ainda
mais diante do reconhecimento pelos dirigentes do partido, em nota oficial, que
Delcídio do Amaral não tinha salvação.
Fica a indagação sobre quem liberou a gravação da
conversa entre o senador, o ex-diretor da Petrobrás, Nestor Cerveró, e
auxiliares, peça fundamental para a prisão do líder do governo. Seu filho,
Bernardo Cerveró, foi responsável por entregar a gravação ao
Procurador Geral da República, que a despachou para o ministro-relator.
Teori Zavaski dividiu sua iniciativa com os quatro colegas da Segunda
Turma, seguindo-se a mobilização da Polícia Federal para as prisões. Em
algum momento rompeu-se a cadeia do sigilo, fator essencial para sensibilizar o
Senado e a opinião pública. Melhor assim, em nome do combate à corrupção.
Em suma, o 25 de novembro passa a
constituir-se num marco institucional de vulto, nas relações entre os poderes
da União. Deputados e senadores já podem ser presos no exercício de seus
mandatos, além dos casos de flagrante delito. Obstruir investigações
também dá cadeia, claro que preliminar, seguindo-se o processo pautado
pelo livre direito de defesa.
LUGAR DE LADRÃO...
Célebre professor de Direito Penal da USP era
conhecido por seu linguajar castiço e empolado, mas sempre demonstrando a seus
alunos que a variedade de expressões pode significar os
mesmos conceitos. Pediu que vertessem para o vernáculo o vulgar e muito
em moda comentário utilizado pela juventude, de que “pouco me importa que a
mula manque, pois eu quero é rosetar”. Ninguém
conseguiu, até que o mestre traduziu: “pouco se me dá que o
corcel claudique, pois apraz-me acicatá-lo”...
Assim podem ser interpretadas as variadas e
vetustas considerações dos ministros a respeito da corrupção:
“lugar de ladrão é na cadeia”...
3 comentários:
A gleise hofmá e o Paulo Bernardo estão merecendo, estão pedindo, quem
insiste periga ter.
O Cunha é o grande atual candidato a carceragem, já que o trabalho do elemento tem sido atrapalhar os trabalhos de sua cassação, o que pode dar flagrante e continuado delito. O segundo será o Collor. Aguardemos, pois.
Esther
Sapiranga vai vibrar quando a PF aparecer de madrugada na caso do Dep. Federal Renato Molling (PP) e levá-lo para Curitiba, junto com o pessoal do PT.
E se levar a esposa prefeita junto, melhor ainda.
Postar um comentário