O Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu da Polícia
Federal pedido de abertura de inquérito para investigar envolvimento do
governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, (PT-MG) em um esquema de lavagem
de dinheiro por meio de contratos com o poder púbico. O inquérito, que está sob
a relatoria do ministro Herman Benjamin, do STJ, ocorre no âmbito da Operação
Acrônimo, que prendeu no mês passado o empresário Benedito Rodrigues de
Oliveira Neto, o Bené, ligado ao PT. A PF apura suspeitas de crime eleitoral
envolvendo a campanha de Pimentel ao governo de Minas em 2014.
A reportagem é do site www.veja.com.br Leia tudo:
Obtidos com exclusividade por VEJA, documentos levantam a
suspeita de que Bené operava uma espécie de caixa paralelo na campanha de
Pimentel ao governo. Além disso, indicam que a mulher de Pimentel, Caroline
Oliveira, seria dona de uma empresa fantasma utilizada pela organização
criminosa. Há a suspeita de que as empresas de Bené, que receberam cerca de
meio bilhão de reais do governo federal desde 2005, tenham bancado gastos de
campanhas eleitorais petistas. O termo de busca e apreensão da PF lista
documentos que ligam Bené a um suposto esquema de caixa dois na campanha do
petista ao governo de Minas.
Em maio foram presos, além do empresário Benedito
Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, colaborador de campanhas do PT, outras
quatro pessoas. Agentes da PF também fizeram buscas num apartamento de
Carolina, localizado na Asa Sul, em Brasília, com base em suspeita de que a
empresa da primeira-dama do Estado de Minas Gerais, Oli Comunicação e Imagens,
seja "fantasma". Outros alvos foram dois imóveis, em Belo Horizonte,
do ex-deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), aliado de Pimentel.
Quando a Operação foi deflagrada, a mulher de Pimentel
foi alvo das ações da PF. A primeira-dama de Minas nega qualquer envolvimento
com o caso. Pimentel também vem negando as ações contra sua mulher, dizendo que
foram um "erro".
A investigação foi iniciada em outubro do ano passado,
quando a Polícia Federal apreendeu, no Aeroporto de Brasília, 113.000 reais em
dinheiro numa aeronave que trazia Bené e outros colaboradores da campanha de
Pimentel de Belo Horizonte. O empresário levava na ocasiãomaterial de campanha do
atual governador petista e uma planilha na qual estava escrita "campanha
Pimentel", mas em depoimento negou ter participado da disputa pelo governo
de Minas.
Levantamento no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
mostra que uma empresa da família de Bené, a Gráfica Brasil, recebeu 3 milhões
de reais do comitê financeiro do PT mineiro em 2014. Bené disse que apenas a
gráfica da sua família teria atuado como fornecedora da campanha. Na prestação
de contas de Pimentel não constam despesas feitas com a Gráfica Brasil.
5 comentários:
erro? e?, sei....
Sem dúvida nenhuma, onde tem petraia, tem maracutaia! Pode prender e investigar depois, que não tem erro!
O STF aparelhado até nos banheiros vai autorizar sim. O sargento garcia........
Quantas centenas de militantes petralhas foram enviados ao exterior para estudar e ou trabalhar ou passeio e levaram a cota de dez mil dólares que não precisam autorização ??? Lá depositarem em uma conta ???
Esse é um terrorista que queria matar o coronel americano quando da ditadura e como bom terrorista e quadrilheiro, apronta até hoje, achando que não há punição pelos delitos feitos quando da campanha. Rolou tanto dinheiro nessa campanha com caixa dois sendo usada empregada doméstica, mecânico, recebendo milhões de reais, gráficas fantasmas. Num país sério já estariam todos em cana. Este será o primeiro cair e depois vem o resto....
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