O mês de junho vai começar com quatro montadoras paradas
e pelo menos 34,7 mil trabalhadores em casa, em férias coletivas ou licença.
Sem perspectivas de melhora nas vendas e ainda com estoques elevados,
fabricantes de veículos suspenderão a produção ou vão operar parcialmente a
partir da próxima semana.
A General Motors interrompe toda a produção de automóveis
na fábrica de São Caetano do Sul (SP) praticamente o mês todo - de 1º a 28 de
junho. Os quase 5,5 mil trabalhadores da produção terão férias coletivas no
período. Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos local, Aparecido
Inácio da Silva, "quase 8 mil carros deixarão de ser produzidos".
O sindicalista calcula que a unidade tenha 80 mil carros
em estoque. Na filial de São José dos
Campos (SP), também estão previstas
férias coletivas em junho para 1,7 mil trabalhadores do setor de veículos, mas
a data ainda não foi divulgada. A GM não comentou o assunto.
Silva informa ainda que a GM insiste na demissão de 819
metalúrgicos que devem voltar de lay-off (suspensão temporária dos contratos)
no dia 9. Na unidade, há ainda outros 900 operários em lay-off até outubro.
Na Mercedes-Benz de São Bernardo do Campo (SP) os 7 mil
funcionários da produção ficarão em casa por 15 dias, a partir de
segunda-feira, período em que as linhas de caminhões e ônibus serão
interrompidas. A empresa também conclui na sexta-feira, 29, a demissão de 500
funcionários que estão em lay-off.
Também em São Bernardo, os 3,4 mil operários da Scania
ficarão em casa na primeira semana do mês. Já os 2,8 mil trabalhadores da Ford
em Camaçari (BA) retornam de dez dias de férias coletivas no dia 4.
A Fiat vai parar toda a produção em Betim (MG) de 8 a 12
de junho, e dispensará 16 mil metalúrgicos. No dia 1.º, 2 mil deles retornam de
férias de 20 dias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
2 comentários:
Deviam é parar de fazer propagandas onde querem chamar atenção para descontos irrisórios.
Os cartéis das montadoras que mandam no Brasil há décadas.
GM, Ford, Volkwagen, Fiat, Mercedes Benz, Volvo e outras marcas instaladas aqui há décadas.
Tem CEO dessas empresas que está no cargo há décadas.
E foram cartel que quebram a indústria nacional como a Gurgel, Troller, Kasinsky, Fábrica Nacional de Motores e outras marcas.
E formam cartel com a ANFAVEA, colocam amigos lá dentro e fica por isso mesmo.
Pior é o povo obrigado a comprar GOL 1.0, Fiat UNO.
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