O jornalista Ricardo Noblat informa hoje no seu blog que o juiz Sérgio Moro nada disse ontem à noite sobre a
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de pôr em prisão domiciliar oito
executivos de empreiteiras envolvidos com a roubalheira na Petrobras. Dois
deles estavam na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba. E o resto em um
presídio de lá.
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É provável que nada diga mesmo depois de notificado sobre
a decisão. Mas a se levar em conta a reação de pessoas que trabalham
diretamente com ele, Moro considerou a decisão do STF um retrocesso, um baque
para a Operação Lava-Jato. Dois dos oito executivos negociavam com Moro a
delação premiada.
O mais provável, agora, é que eles desistam da delação. A
prisão domiciliar, mesmo com as restrições impostas pelo STF, está longe de
assegurar que os executivos não possam interferir para tornar mais difícil a
produção de novos provas contra eles. É isso o que Moro e seus auxiliares mais
temem. Inclusive o Procurador Geral da República.
Entre os advogados de defesa dos executivos, celebra-se a
aparente tendência do STF de não pesar a mão no julgamento dos que vierem a ser
denunciados no caso do escândalo da Petrobras. Nem por isso acreditam que tudo
terminará em pizza. Apenas os supostos chefes graúdos da corrupção poderão
respirar aliviados. Escaparão mais uma vez.
2 comentários:
No Brasil os políticos tudo podem,trouxas somo nós que retificamos e reiteramos isso através do voto.Somando os votos da ultima eleição são mais de 100 milhões de votos para a esquerda,100% dos votos validos
ACHO QUE NÃO PODEM NÃO.
SÃO ARQUIVOS VIVOS, ... AINDA.
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