Janot pediu que STF deixe Dilma e Aécio fora das investigações do Petrolão

A Folha de S. Paulo de hoje diz que Dilma, além de Aécio, ficarão fora das investigações do Petrolão, por recomendação de Rodrigo Janot, Procurador Geral da República. Aécio, ontem, como também Renan Calheiros e Eduardo Cunha também já denunciaram, disse que "alguém" do governo, que ele não citou, tentou convencer Janot a inclui-lo na lista, que acabou incluindo apenas gente do PT e da base aliada de Dilma. Não se sabia da presença de Dilma na lista enviada do Paraná. Só do governo do PT serão investigados políticos delatados como corruptos.

A reportagem da Folha é de Severino Motta, Andréia Sadi e Gabriel Mascarenhas. A ilustração ao lado também é da Folha.  Leia tudo:

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendou ao Supremo Tribunal Federal que não abra investigações sobre a presidente Dilma Rousseffe seu adversário nas eleições de 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Os dois foram citados em depoimentos dos delatores da Operação Lava Jato, que investiga um vasto esquema de corrupção na Petrobras. O Supremo deverá acatar a recomendação ainda nesta semana, e com isso Dilma e Aécio não serão alvo de inquéritos.
Ainda não está claro o contexto das menções feitas a Dilma e Aécio nos depoimentos, porque os documentos enviados por Janot ao ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Operação Lava Jato no STF, são sigilosos.
Editoria de Arte/Folhapress
No ano passado, a revista "Veja" revelou que o doleiro Alberto Youssef disse em um de seus depoimentos que Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu antecessor e padrinho político, sabiam do esquema de corrupção que atuava na Petrobras.
Na avaliação do caso de Dilma, disseram investigadores à Folha, foi levado em conta o artigo 86 da Constituição, que define as situações em que um presidente da República pode ser investigado por crimes de responsabilidade e outras infrações.
De acordo com o artigo, durante o exercício de seu mandato, o presidente da República não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. Procurado, o Palácio do Planalto não fez comentários sobre a decisão de Janot sobre Dilma.
Sobre Aécio, em um de seus depoimentos, o doleiro Youssef afirmou ter ouvido dizer que o senador tinha influência sobre negócios em uma diretoria da estatal Furnas, no fim do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), segundo o advogado do delator.
Sem entrar em detalhes sobre a citação, Aécio afirmou que "setores do governo, que são os protagonistas desse escândalo" tentaram "envolver a oposição" no caso, e que recebeu como uma "homenagem" a decisão de Janot.
O ministro Teori Zavascki deve levantar o sigilo dos processos até sexta-feira, quando promete se pronunciar sobre os 28 pedidos de abertura de inquérito e 7 de arquivamento que recebeu de Janot.
Os pedidos de investigação atingem 54 pessoas, incluindo deputados e senadores que só podem ser investigados com autorização do Supremo. A lista inclui os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Janot também recomendou o arquivamento do caso do ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). A presidente Dilma deve nomeá-lo ministro do Turismo depois que o STF confirmar o arquivamento do caso.
A Procuradoria aceitou pedidos de inquérito sobre a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que chefiou a Casa Civil no primeiro mandato de Dilma, e seu marido, o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo, também petista.
Segundo Youssef, operadores do esquema de corrupção entregaram R$ 1 milhão para a campanha da senadora nas eleições de 2010. Gleisi nega ter recebido doações ilegais.
Em mensagem enviada a todos os membros do Ministério Público Federal nesta quarta-feira, o procurador Janot disse que fez "uma opção clara e firme pela técnica jurídica" ao encaminhar os pedidos de investigação ao Supremo, "independentemente dos envolvidos, dos seus matizes partidários, ou dos cargos públicos que ocupam ou ocuparam".


10 comentários:

Anônimo disse...

se tem rabo preso tem que ir pro paredão a dilma e o Aécio.
o jaguara do lula aonde fica nesta história ??

Anônimo disse...

O Janot e o Teori foram indicados
pelos petralhas e para o trabalho
não ficar só nas costas de um deles, estão se "quarteando".

Anônimo disse...

Sem problemas. Pode incluir a Dilma, porque todo o STF já é nosso. Não haverá um só voto pela condenação dela. Já em relação ao playboyzinho Aécio ....

Anônimo disse...

O PTrevas está querendo empurrar o Aécio, para a vala comum da podridão, onde estão mergulhados os P-Tralhas. Como costumam fazer com o FHC, como fizeram com d. Ruth Cardoso. Tática mais que manjada e que não cola mais. Sou anti PTralha desde criancinha.

Anônimo disse...

Será que querem misturar alhos com bugalhos?Quantos dias o Aécio foi CC da Petrobrás?Quantas horas o Aécio foi Ministro das Minas e Energia?Quantos minutos o Aécio foi Conselheiro ou Presidente do Conselho da Petrobrás?Me ajuda aí,ô.Vou enfiar um sorvete na testa pois estou ficando louco.Brasil País de Tolos.A culpa é dos Militares ou do FHC?

Anônimo disse...

E o gangster maior?

Anônimo disse...

Vontade de colocar o Aécio na lista o Janot teve, mais recebeu um aviso do seu sub-consciente de que quando a malandragem é demais, acaba por engolir o malandro e estragando a farsa.

Anônimo disse...

Pois é anonimo das das 12:16! Aecio nem no Governo de FHC fez parte.


alexandre disse...

Primeira coisa: parem de escrever como anonimo se identifiquem que fica melhor.
Segundo: o Stf vai deixar a notável presidente de fora do bolo?
Não pode!! Se ela e o sapo barbudo sabiam de toda maracutaia que existia na Petrobras, nenhum deles podem ficar de fora. Outra coisa: Aécio na lista?hahhaha , traz meu alucinógeno.hahaha.

Tudo isso por culpa de quem...FHC.hhahaaha

Alexandre

Anônimo disse...

Tendencioso caro editor. A Dilma nem foi citada, o Aécio sim.

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