Morreu sábado e foi cremado ontem em Caxias do Sul o agrônomo gaúcho Marconi Barbosa Izolan , 76 anos. Marconi manteve corajosa participação na luta contra a ditadura
militar. Mais tarde, na redemocratização, ele se negou receber reparação. No governo Sarney, no Ministério da Agricultura a convite de
Pedro Simon (1986) dirigiu o setor de estoques reguladores de grãos do governo Federal. Sua trajetória como empresário do ramo da fruticultura e do
reflorestamento foi interrompida aos 52 anos, quando contraiu Mal de Parkinson e passou a viver com limitações e saúde precária.
. Pedro Simon foi o único político que compareceu à cerimônia de cremação.
. Pedro Simon foi o único político que compareceu à cerimônia de cremação.
. Marconi Isolan se emancipou aos 16 anos, para vir estudar e
trabalhar em Porto Alegre. Foi um destacado líder entre estudantes e colegas de
profissão de sua ápoca. Seus amigos mais npróximos o definiam como “um delírio
ambulante”, tal era sua capacidade inesgotável de pensar, compreender a
conjuntura, debater e empreender.
. Deixou a esposa Clarice, os filhos Flaviano, Fauto e
Fiorela e o neto Franco.
3 comentários:
Marconi era, até onde sua saúde permitiu, membro efetivo da APARS. Nossos pêsames à família. http://blogdaapars.blogspot.com.br/
Marconi, um marco na ética coerência e na luta democrática também foi produtor de cinema e incentivador cultura. Tinha paciência com os queriam apreender e uma juventude permanente.
Fica aqui minha gratidão pelo convívio.
Qualquer um que tenha aberto mão de receber "reparações" pela luta contra o regime militar merece as nossas mais profundas saudações! Assim como o brilhante Ives Gandra, que teve a decência de jamais solicitar este encargo para nós contribuintes que não temos nada a ver com a ditadura daqui ou de Cuba!!
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