Toyo Setal, cujo diretor faz delação premiada no caso Petrolão, deu dinheiro para a campanha de Henrique Fontana

Na campanha deste ano, a Toyo Setal doou R$ 2 milhões para o comitê do PR e R$ 150 mil para três candidatos a deputado federal pelo PT. Um deles foi Henrique Fontana do RS. Fontana fez uma campanha milionária e foi a mais vistosa de todas no Estado.

Contas correntes de três empresas de fachada usadas pelo doleiro Alberto Youssef para receber propinas de fornecedores da Petrobras registraram depósitos de R$ 206,3 milhões entre novembro de 2009 e dezembro de 2013. Os valores mais altos foram creditados nas contas da GDF Investimentos, que recebeu depósitos num total de R$ 96,3 milhões. A MO Consultoria recebeu depósitos de R$ 70,4 milhões e a Empreiteira Rigidez, de R$ 39,5 milhões.Os valores constam em levantamento feito pelo Ministério Público Federal com base na quebra de sigilo bancário das empresas ligadas ao doleiro. Youssef era o operador do esquema de corrupção na estatal, que envolvia políticos aliados do governo. Na outra ponta, apenas a Empreiteira Rigidez repassou R$ 21,5 milhões para empresas do grupo Labogen, que Youssef usava para fazer remessas ilegais de recursos para o exterior.

. O executivo Julio Camargo, do grupo Toyo Setal, que assinou acordo de delação premiada depois que Youssef citou seu nome como o principal contato na empresa, depositou pelo menos R$ 16,6 milhões para as empresas usadas pelo doleiro para distribuir propinas a envolvidos no esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.

. Camargo fez os depósitos por meio de três empresas controladas por ele: Auguri, Piemonte e Treviso. A Piemonte fez depósitos de R$ 8,5 milhões; a Treviso, de R$ 6,9 milhões e a Auguri, de R$ 1,15 milhão. As empresas de Camargo doaram recursos para campanhas políticas. Em 2010, foi doado R$ 1,1 milhão a sete políticos, cinco deles do PT. No total, segundo reportagem da “Folha de S.Paulo", as empresas de Camargo fizeram doações de R$ 5 milhões ao PT e ao PR entre 2006 e 2014.

. Além de Camargo, outro executivo ligado à Toyo Setal, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, fez depósitos em contas de empresas ligadas ao doleiro. No valor de R$ 7,3 milhões, os depósitos foram feitos pela empresa Tipuana Participações. Mendonça era um dos sócios da Tipuana, que pertencia à PEM Engenharia, que prestou serviços à Petrobras na construção da plataforma P-51 e foi uma das empresas que deram origem ao Grupo Toyo Setal.

6 comentários:

Dilmeiro (não assumido) disse...

Esse Henrique Fontana tem uma cara de sem-vergonha.
Fez campanha falando que quer reforma política. Em anos e anos mamando não tinha se dado conta disso? Que dê o exemplo de reforma política, então, e não concorra mais.

Anônimo disse...


Assim é fácil morar em condomío de alto luxo em Porto Alegre.
É fácil de descobrir !

Petralha gosta de luxo. Quanto mais radical, mais gosta de dindim.
E tem trouxa que vota !

Anônimo disse...

Nenhuma supresa. Henrique Fontana, para quem não lembra, no governo Yeda, abortou junto ao governo federal o programa Duplica RS, com o objetivo principal de não deixar vingar um excelente projeto da governadora, pouco se lixando se o prejudicado fosse o Rio Grande do Sul e seus habitantes. É petralha da gema e está na hora de pagar por seus crimes. Figura nojenta da política, deverá dela ser defenestrado.

Alberto/NH disse...

Já sabemos a resposta deste legítimo 'Goebbels' do PT: "eu não sabia"! Muitas falcatruas...

Anônimo disse...

As feições do distinto lembram as do Dick Vigarista da Corrida Maluca, podem comparar!

Anônimo disse...

A sujeira grudada nos sapatos um dia aparece! Fontana anda de Mercedes, e não é ônibus da Carris.
Ferrou com muita gente, está na hora de começar a pagar a conta.

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