A desindustrialização acelerada torna o País dependente dos produtos da terra, como aconteceu em 1500 com o Ciclo do Pau Brasil e depois com o Ciclo da Cana-de-Açúcar e o Ciclo do Café.
A dependência do agronegócio é o vetor deste editorial do jornal O Estado de S. Paulo desta terça-feira, ao informar que com um rombo em torno de US$ 100 bilhões anuais no
comércio de manufaturados, o Brasil depende cada vez mais da exportação de
produtos do agronegócio para evitar um desastre nas contas externas.
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Por isso é
especialmente preocupante a perspectiva de preços agrícolas em queda nos
próximos dois anos, apontada por um relatório conjunto de duas importantes
entidades multilaterais, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e
Alimentação (FAO) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE). A divulgação do relatório coincidiu com o anúncio, na sexta-feira, das
novas estimativas de oferta e demanda de grãos e oleaginosas do Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos para a safra 2014-2015, ainda em fim de plantio
no país.
. Cotações caíram imediatamente, na primeira reação dos
mercados às novas informações. Mesmo com a correção de algum exagero, observada
já na segunda-feira, as perspectivas continuam desfavoráveis aos produtores,
como têm sido na maior parte deste ano.
. Segundo as projeções da FAO e da OCDE, os preços dos
produtos vegetais devem cair ainda por dois anos e em seguida se estabilizarão
em níveis superiores aos de antes da crise de 2008. Já há algum tempo os
mercados vêm-se acomodando, depois de alguns anos de cotações excepcionalmente
altas. No caso das carnes, os preços devem continuar sustentados por uma
demanda crescente.
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6 comentários:
O governo petista levará o Brasil de volta a época da colonia. O que esperar desses mal formados administradores senão isso?
E isenção de impostos para os insumos agrícolas nada e para a industria de automoveis tudo. O setor do agronegócio tem hoje mais de 5 milhões de empregos envolvidas e a industria automobilística gera 150 mil empregos.
O agronegócio gera superávits, enquanto o setor automobilístico exporta pouco e não gera dólares para o governo.
A explicação disso é o excesso de atenção e bajulação que os petistas dão para a China.
A China, todos sabem, foi, é e será responsável para derrocada de muitas empresas nacionais. Reclamam de Collor de Melo que chamou nossos carros de "carroças" e o PT de Lula, Dilma e Tarso faz mil vezes pior.
A China não tem terra para plantar então, estão fazendo "suas plantações" em países vizinhos. O governo de Tarso, por exemplo, está deixando entrar mil e uma empresa ou "investimento" chinês no estado. Ora essa, onde está o investimento nas empresas locais? Até acredito que isso seja complicado. Como vamos ter pessoas qualificadas para assumir a administração e a parte operacional das empresas nacionais se não temos educação nem qualificação?
O plano de Dilma é não "rodar" aluno algum, pois assim fica bem nas estatísticas. Ora, esse aluno é empurrado para séries superiores, mas não sabe nada, mas recebe um diploma para pendurar e enfeitar a parede. Na prática, esse diploma não vale nada, pois o aluno sai da escola sem saber absolutamente nada. Na seqüência, não será bom funcionário e muito menos bom empresário.
O ciclo vai se repetir até o Estado e o Brasil quebrarem todas as indústrias, por falta de competência. Logo, o único trabalho que irá restar é capinar o pátio e "prantar" alguma coisa e quando conseguir vender 1 kg de batatas na esquina, irá dizer: "agora é nóis", vai ir até o boteco, comprar algum espelhinho fabricado na China e dizer: "Óia, Maria, o que eu comprei pa tu."
Bem-vindos ao futuro Período Colonial do Brasil, afinal, continuaremos a ser brasileiros, colhedores de pau-brasil.
Daniel
Estamos retornando ao começo do Século XX.
O Brasil é o celeiro do mundo e pode produzir muito mais. Comida todo mundo compra.
Daniel... O plano de não "rodar" aluno algum é de FHC, pois foi sob FHC que se instituiram as diretrizes de tal plano.
PESQUISE E VERÁ.
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