A P-55, saindo de Rio Grande há uma semana.
A reportagem a seguir é da revista Exame que começou a
circular neste final de semana. O editor leu tudo, anotou tudo e recomenda a
leitura atenta, porque o material de Alexandre Rodrigues ajuda a compreender o
que mudou no regime de exploração do petróleo (concessão para partilha), porque
isto assustou investidores bilionários ( a mudança do marco regulatório, dando
poderes totais para a novíssima Pré-Sal, que participará de todos os negócios,
mesmo os privados) que não querem entrar no leilão dos campos petrolíferos de
Libra (o maior do pré-sal) e como será a disputa marcada para o dia 21 de
outubro. Leia, estude e copie:
Ao substituir o regime de concessão pelo de partilha no
pré-sal, o governo arrisca a sorte no leilão do campo de Libra, o primeiro no
novo modelo
São Paulo - As primeiras regras para a exploração de
petróleo no Brasil, na década de 30, eram muito parecidas com as que vigoram
hoje. Definiu-se então que o subsolo seria patrimônio da União, mas poderia ser
explorado pelo setor privado em regime de concessão. O modelo durou pouco — uma
campanha nacionalista culminou em 1953 na criação da Petrobras, que passou a
deter o direito exclusivo de exploração.
Quatro décadas depois, em 1997, o monopólio foi extinto,
com a abertura do setor às multinacionais. O modelo adotado, de concessão de
blocos para exploração, atraiu investimentos bilionários de grupos como a
britânica BG e a americana Chevron. Só nos últimos dez anos o setor foi
responsável pelo ingresso de 29 bilhões de dólares no país.
Apesar do sucesso, o anúncio da descoberta do pré-sal em
2007 levou o governo a rediscutir a relação com as petroleiras. No dia 21 de
outubro, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) fará a primeira licitação do
pré-sal sob novo marco regulatório: a partilha.
Apenas 11 operadoras se habilitaram para a disputa da
área de Libra, na bacia de Santos, com reservas estimadas em 12
bilhões de barris — volume quase igual ao total que o país dispõe nas jazidas
de petróleo já comprovadas. O número de participantes inscritos para oleilão,
um quarto do que esperava o governo, deixa no ar uma dúvida: estaríamos
trocando o certo pelo duvidoso?
Ficarão de fora do leilão estrelas do setor
como Statoil, Chevron, Exxon Mobil, BG e BP.
CLIQUE AQUI para ler tudo (ao pé de cada bloco de
leitura, clique no módulo seguinte para continuar lendo.
CLIQUE AQUI, também, para ler "A maldição do petróleo e a educação", Maílson da Nóbrega, Veja desta semana.
CLIQUE AQUI, também, para ler "A maldição do petróleo e a educação", Maílson da Nóbrega, Veja desta semana.
5 comentários:
Acho fácil discutir esse assunto,basta seguir a política da Noruega que é exemplo para o mundo, por quê não copiar o modelo dela?Não vejo ninguém reclamar da Noruega que extrai seu petróleo nos mesmos moldes do brasileiro,ou seja,do mar.
O editor não sabe nada, só dá barrigas, passou os últimos 15 anos repetindo que o Brasil ia quebrar.
Por acaso não te preocupas com a tua credibilidade? Sabes o que isso significa?
Bom mesmo era na epoca do FHC, que teve aquela brilhante ideia de colocar um "X" na Petrobras, pra depois vender. Vender, nao! Entregar pra Chevron, como o Cerra declarou.
Os estengeiros investiram 29 bilhoes. Puxa vida, como você é capacho! A petrobras investirá 200 bilhoes e vc ainda acha ruim!
A questão básica envolvem duas palavrinhas e uma enorme diferença entre elas: estimadas/consolidadas.
Estimada vem de estimativa que pode ou não se realizar. Consolidada vem de sólido, seguro.
É mais coerente, seguro e factível de êxito apostar na mega sena do que apostar em "estimativas" oriundas do seio da quadrilha PeTralha.
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