Nesta quinta, no STF, Teori Zavascki poderá entornar o caldo do julgamento do Mensalão

Os jornais desta quinta-feira, como também os noticiários das TVs e emissoras de rádio ontem a noite, não entenderam o que disse o ministro Teori Zavascki quase ao final da sessão de ontem a noite do STF, porque ele deixou claro que quer que os ministros, seus colegas, mudem seus votos. Ele apontou claramente erros graves  na definição das penas de vários réus no julgamento do Mensalão.

. A fala de Zavascki pegou de surpresa o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, que interrompeu o assunto, pediu tempo para digerir a fala, passou a novo julgamento e em seguida encerrou a sessão, prometendo prosseguir hoje a partir das novas colocações.

. As restrições do ministro criam mais um constrangimento para os colegas que não pretendem aceitar os embargos infringentes. Mesmo que Zavascki não seja acompanhado pelos demais ministros, cresce a possibilidade de que os embargos infringentes sejam aceitos aos 45 minutos do segundo tempo.

. O STF terá, nesta quinta, batalha épica, que pode beneficiar réus como José Dirceu, José Genoino (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP).

. O plano de Joaquim Barbosa era prender todos os bandidos da organização criminosa montada pelo PT ainda hoje ou, no máximo, amanhã.

9 comentários:

Anônimo disse...

Zavascki está pedindo manifestações na porta de sua casa, ele será o responsável direto dos bad Black box que viremos a ter neste setembro

Anônimo disse...

Cadeia para os Mensaleiros!

Anônimo disse...

Eu sabia q alguma coisa vinha´.

Já estava tudo combinado. O Lewandowski e toffolli ficaram na moita, e deixaram a última artilharia pros dois novos juízes cabrestados por Dilma.

O caso foi tão escandaloso que o polaco II, tinha 3 páginas de texto prontas esperando esta oportunidade.

Acabou... agora os porcos vão se livrar... só resta aos manifestantes de 7 de setembro fazerem coro a esta vergonha.

Luiz Vargas disse...

A cloaca dos PeTralha$ expele, com método, estratégia e no momento oportuno, seus ovos de serpente.
Como vemos, já há uma serpentezinha de toga mostrando as presas, a língua bifurcada e chacoalhando o guizo da cauda.

Anônimo disse...

Se isso ocorrer o Sr. Zavascki e sua familia terao que se mudar para outro país. A coisa vai ficar feia!

Gil Rikardo disse...

--Políbio, esta merece que você analise com carinho:

PT chique

15.07.1996


Na última quarta-feira, a bancada do PT na Câmara votou contra a aprovação da CPMF, o imposto sobre o cheque, cuja arrecadação será destinada a custear as despesas de hospitais e ambulatórios públicos, universitários e filantrópicos. É o samba do socialismo doido. Em qualquer lugar do mundo, as esquerdas brigam para aumentar os recursos públicos destinados à área de saúde. No Brasil, o PT adota comportamento inverso.

A bancada petista votou contra a CPMF debaixo de vara. A maioria dos deputados era favorável à aprovação do novo imposto, mas curvou-se à decisão do Diretório Nacional do partido que, dias antes, fechou questão contra sua criação, sob a alegação de que o Governo deveria buscar recursos para a saúde cortando seus gastos em outras áreas. Vinte e um deputados petistas, embora tenham votado contra a CPMF por disciplina partidária, assinaram nota criticando duramente a cúpula partidária e defendendo o novo imposto. O deputado Eduardo Jorge (SP), o mais respeitado especialista do PT em questões de saúde, foi mais longe: na hora de votar, apertou o botão de “sim” e mandou às favas o Diretório Nacional. Deve ser punido nos próximos dias.

É compreensível a atitude de Eduardo Jorge. O deputado pertence ao chamado partido sanitarista, denominação dada à coligação informal de forças que, nos últimos dez anos, gerou o modelo de atendimento médico-hospitalar, o Sistema Unificado de Saúde (SUS), em processo de implantação no Brasil, que prevê acesso universal e gratuito de todos os cidadãos aos serviços e uma política agressiva de descentralização administrativa. Essa aliança, consolidada em várias conferências nacionais de saúde, reúne desde médicos de esquerda, como o próprio Eduardo Jorge e os deputados Sérgio Arouca (PPS-RJ) e Jandira Feghali (PC do B), até personalidades insuspeitas de defenderem idéias socialistas, como é o caso do ministro Adib Jatene.

Embora haja diferença de opinião entre eles, todos estão de acordo que os dramáticos problemas do setor não se devem ao modelo do SUS, que, por se encontrar numa fase de implantação, ainda não pode ser julgado categoricamente, mas ao peso dos erros administrativos anteriores e à falta de recursos. Em 1989, quando apenas os segurados do Inamps eram atendidos (cerca de 40 milhões de pessoas), o Governo destinou R$ 11 bilhões à saúde. Em 1990, quando ao menos teoricamente, toda a população brasileira passou a ser atendida pelo SUS, o repasse de verbas federais caiu para R$ 6,5 bilhões. A partir daí, houve uma recuperação nos investimentos em saúde, que, no ano passado, subiram para R$ 12,5 bilhões. Segundo os defensores do SUS, seriam necessários pelo menos mais R$ 8 bilhões. Daí a necessidade da CPMF.

Por isso mesmo, quando Jatene lançou a campanha pela criação do novo imposto, teve apoio total da esquerda, inclusive do Diretório Nacional do PT. Naquela época, a idéia era frontalmente combatida pelos liberais, despertava mais resistências do que apoios dentro do Governo e parecia fadada a ser derrotada no Congresso. Aos poucos, com paciência e muita saliva, o ministro foi virando o jogo.

Na semana anterior à votação da matéria na Câmara, pela primeira vez, começou-se a falar que o ministro da Saúde poderia ganhar a parada. Foi então que, repentinamente, o Diretório Nacional do PT mudou de posição. Para muitos deputados, a atitude cheirou a oportunismo xiita. Enquanto o Governo titubeava em apoiar a emenda e tudo indicava que ela iria para a lata de lixo, o partido era a favor do novo imposto, porque isso lhe permitiria criticar o Governo por voltar as costas para a saúde popular. Mas quando, o Palácio do Planalto deixou claro que jogaria toda as suas fichas na mesa e cresceram as chances de a

Se ficar o bicho come, se correr o bicho pega. disse...

Hitler fez o que fez graças à cumplicidade milhares e milhares de militontos e, principalmente, de autoridades, funcionários públicos, políticos, intelectuais e empresários (Olha os banqueiros aí, gente!), todos conscientes que estavam servindo aos sonhos e objetivos de um tirano. É a tal história, "se ficar de fora terei muito a perder e, se entrar terei chances e muito a ganhar...). O que poderemos esperar de bom nessas paragens luso-hispânicas, justo nesses tempos progressistas?

Anônimo disse...

Gentem!!!!!!!!! Gentem!!!!!!!! Ninguém do mensalão do PT fao ser inocentado, podo no máximo ocorrer redução de penas ou recalculos. O mais estranho é o mensalão do PSDB ainda não ter saído da gaveta, digo,de baixo da "bund..." de quem está sentado em cima. Como pode um crime (mensalão do PSDDB)ocorrer 10 anos antes que o outro (mensalão do PT) e ainda sequer tem relator no STF. Que justiça é essa?

Anônimo disse...

Lamento dizer sr Anônimo das 11:35, mas os que protestariam, também estão a serviço do PT...

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