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Um esquema de limpeza das UTIs do Hospital Conceição está
sendo realizado depois que a presença da superbactéria foi detectada nas
dependências da instituição. A medida foi tomada depois do ministro da Saúde,
Alexandre Padilha, anunciar a interdição de 15 leitos da UTI na semana passada
e visa à descontaminação. O hospital dispõe de quatro alas de tratamento intensivo,
cada uma com capacidade para 15 leitos. Conforme o Paes, o esquema de
higienização se iniciou na última quarta-feira, quando uma quinta ala foi
montada para receber os pacientes que participarão do rodízio de limpeza. O rodízio de higienização já se iniciou na primeira ala.
Ela foi esvaziada. Sete pacientes estão no alojamento extra e outros sete foram
transferidos para quartos ou receberam alta. O processo vai levar cerca de uma
semana para cada ala ser descontaminada.
— A ideia é que ao final de cada etapa, tenhamos a
garantia que a área esteja completamente higienizada e com condições de receber
novos pacientes — disse diretor-superintendente do Grupo Hospitalar Conceição,
Carlos Eduardo Nery Paes.
São encaminhados para a UTI, dois tipos de pacientes:
aqueles que procuram atendimento no setor vermelho da emergência — casos de
alta complexidade — e também aqueles provenientes de cirurgias eletivas.
Paes informou que o atendimento na emergência segue
normal. Dos 50 leitos disponíveis, 33 estão ocupados e novos pacientes são
aceitos. Entretanto, caso seja necessária a internação na UTI de algum deles,
serão encaminhados para dois hospitais de Porto Alegre — o Beneficência
Portuguesa e o Porto Alegre — ou o Hospital Universitário de Canoas, que juntos
somam 15 leitos.
Conforme Paes, uma média de dois pacientes por dia evolui
da emergência para a UTI.
As cirurgias marcadas para este período estão sendo
agendadas para outras datas. A instituição deve manter este procedimento pelos
próximos 30 dias.
3 comentários:
Acabar com as bactérias vermelhas somente com a morte do portador. Essa desgraça não será fácil de exterminar, as pessoas não sabem escolher entre o limpo e o sujo.
Não vai resolver muita coisa por que a desinfecção deveria começar no palácio piratini.
A abordagem jornalística omite um aspecto chave do problema: o portador sadio. Trata-se de indivíduo que abriga a bactéria em seu organismo sem estar doente. Esta foi a principal via de disseminação desse micróbio. E o portador pode ser um outro doente mas também os funcionários do hospital (médicos, enfermeiras, atendentes e auxiliares de todo o tipo). A higienização do ambiente é importantíssima mas não suficiente. Não observei comentários sobre a triagem do pessoal que entrou em contato com os enfermos originais para identificar possíveis portadores e como o problema seria enfrentado. AGB
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