Leia, a seguir, o artigo de Reinaldo Azevedo, Veja
* Clipping www.veja.com.br
Escrevi ontem aqui: “É a ditadura que sustenta o
chavismo, não é o chavismo que sustenta a ditadura”. Com essas palavras,
chamava a atenção para o fato de que é mentirosa a versão de que a sociedade
venezuelana foi mesmerizada pelo tirano e de que a oposição representa não mais
do que a vontade de uma extrema minoria. Nicolás Maduro, que já exerce o poder
de forma ilegítima — cuja posse foi legalizada por uma Corte de Justiça
composta de eunucos —, foi declarado o vencedor das eleições deste domingo. Com
pouco mais de 99% da apuração concluída, obteve 50,66% dos votos, contra 49,07%
do oposicionista Henrique Capriles, que não reconheceu o resultado e pediu a
recontagem do total de votos, não de apenas uma parte. Os oposicionistas dizem
ter recebido mais de 3 mil denúncias de fraudes, vindas de todo o país. No
discurso da “vitória”, Maduro diz concordar com a recontagem, mas tentará
sabotá-la, podem ficar certos.
O resultado representa uma humilhação para todos os institutos
de pesquisa. A diferença mínima que se apontava era de 7,2 pontos percentuais;
havia quem falasse em 12. Deve ficar em torno de 1,6 ponto. Eis aí: o chavismo,
felizmente, morreu com Hugo Chávez. Ainda que se faça a recontagem de 100% dos
votos e que a “vitória” de Maduro seja confirmava, é evidente que se trata de
roubo e de fraude — mesmo que os votos tenham sido os declarados oficiais. Por
quê?
A eleição na Venezuela não é nem livre nem limpa.
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Um comentário:
O chavismo morto significa a libertação do povo venezuelano e da América Latina; o kirchenismo, Evo Morales, o lulismo e o próprio castrismo, doravante não poderão mais contar com o financiamento do petróleo da terra de Bolívar. A esquerda sul americana já era.
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