Usinas de Machadinho e Foz do Chapecó param de produzir nesta quinta-feira. Elas representam 30% de toda a geração de energia do RS.

- A notícia a seguir é da noite desta quarta-feira e foi disponibilizada no site www.zerohora.com.br O texto é do site. Trata-se de uma informação que revelam decisões dramáticas sobre a produção gaúcha de energia elétrica, porque as duas usinas produzem 30% de tudo aquilo que é gerado no Estado. Este drama poderia ter sido evitado. É que a usina a gás de Uruguaiana, 600 MW, está parada por falta de gás argentino, problema que o governo federal do PT já poderia ter resolvido, porque propostas neste sentido foram apresentadas, contam com o ok dos argentinos, mas dormem no colo de Dilma Roussef. O caso da AES Uruguaiana deve somar-se à falta total de decisão política também do governo federal do PT, que não sai de cima de mega-projetos de instalação de usinas a carvão, um dos quais é de Eike Batista. O RS é o maior produtor brasileiro de carvão. Aqui ao lado, na divisa de Eldordo com Charqueadas, uma enorme usina a carvão está quase pronta e virou elefante branco que sucateia a cada dia que passa. 

A Usina Hidrelétrica Machadinho, na divisa entre Maximiliano de Almeida (RS) e Piratuba (SC), e a de Foz do Chapecó, na divisa entre Alpestre (RS) e São Carlos (SC), no norte do Estado,  vai suspender a geração de energia elétrica a partir das 8h desta quinta-feira. A medida é compulsória, provocada pelo baixo nível da água no reservatório. Sem chuvas desde o mês de novembro, o nível dos reservatórios das usinas no norte do Estado estão chegando ao nível crítico. Na  Usina Hidrelétrica Machadinho, o reservatório de 66 quilômetros quadrados está com apenas 3% do volume útil, e 14,50 metros abaixo do nível normal.Com capacidade instalada de 1.140 MW, o equivalente a 30% do necessário para abastecer o Estado do RS, a usina vai suspender a geração de energia.

- Acabou a água, não há como gerar energia - salienta o gerente Elinton Chiaradia.

(...) Na divisa entre Alpestre e São Carlos (SC), a Usina Foz do Chapecó está operando na sua marca mínima,  30% da capacidade instalada, de 855 MW.  A usina já está em sobreaviso pelo Operador Nacional de Sistemas Elétricos e deve parar de gerar hoje. O objetivo é melhorar a situação a jusante da barragem, e manter as condições mínimas para atividades como a travessia de balsas. Apesar da gravidade da situação, a paralisação da geração não deve provocar apagões no Estado.

-  O  sistema de distribuição de energia é interligado e outras usinas do Brasil estão operando normalmente,e compensam a falta de geração das usinas do sul.