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Daniel Gallas - BBC Brasil, em Londres
Atualizado em 7 de março, 2012 - 11:34 (Brasília) 14:34 GMT
Inglaterra adota um sistema misto de proibição de cerveja em estádios
Enquanto a Fifa pressiona o Congresso brasileiro para permitir a venda de bebida alcoólica em estádios durante a Copa do Mundo de 2014, a Uefa segue o caminho oposto e proíbe a comercialização de álcool em seus eventos na Europa.
Na terça-feira, a comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou o projeto da Lei Geral da Copa, que permite a venda de cerveja, em copos de plástico, em todos os setores dos estádios durante a Copa do Mundo de 2014. Nas áreas VIPs, outras bebidas alcoólicas serão comercializadas segundo o texto, que ainda depende de novas votações no plenário e no Senado e da sanção presidencial.
A decisão é diferente da medida adotada pelos organizadores da Eurocopa deste ano, que será realizada na Ucrânia e na Polônia. A proibição à venda de bebidas está no estatuto de segurança adotado em 2006 pela Uefa – a entidade europeia de futebol que é responsável pela Eurocopa e por outros dos torneios mais lucrativos do mundo, como a Liga dos Campeões da Europa e a Liga Europa.
A restrição vale apenas para eventos da Uefa.
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11 comentários:
Para ser gentil e educado vou minimizar minha opinião com palavras mais amenas: O BRASIL É UM PAÍS DE FESES, CORRUPTO E TERCEIRO MUNDISTA. UM POBRE E IGNORANTE METIDO A BESTA. O REI DO FAVELÃO CHAMADO AMÉRICA LATRINA. A PROVA DISTO É QUE 70% APOIA LULA/DILMA &BANDO.
A diferença é sutil como um elefante em loja de cristais : trata-se de países civilizados, com instituições fortes e excelente nível de educação e cultura.
Muito pior do que vender cerveja em estádios é vender na beira da estrada, é fazer propaganda maciça para crianças e adolescentes, e contra isso ninguém protesta.
A UEFA já evoluiu.
Também não deve ter nenhum fabricante de bebidas alcoolicas como patrocinador.
É o correto.
A FIFA terá que evoluir.
Como será na Rússia?
Vão proibir a vodka?
Eu sempre achei que na Europa depois da caça aos hooligans nos anos 80 os torcedores foram educados na marra. Afinal, a polícia esta por toda parte, inclusive disfarçada no meio da torcida, os ingressos são caríssimos(Os torcedores tradicionais reclamam dos ingressos da Champions League, que são apenas para turistas endinheirados, sobrando as copas nacionais como Copa del Rey, Coppa Itália, FA Cup, Deutche Pokal, etc, para quem não pode pagar um ingresso de Champions ou das ligas nacionais), os estádios são maravilhosos, mesmo os mais antigos estádios ingleses sofreram renovações radicais e são obras de arte.
Assiti jogos na Inglaterra e Itália, ledo engano. O pau canta, e feio, principalmente na Inglaterra, onde se os estádios são novos ou reformados, as cercanias são cheias de vielas escuras e ruas estreitas, perfeitas para emboscadas. Os arredores dos estádios ingleses e as estações de trem e metrô campos de batalha, nunca vi tantas garrafas voarem. E o pior, aqui após algumas borrachadas da BM a coisa acalma, os hooligans INVESTEM contra a polícia feito carga de cavalaria. O consumo de cerveja, gim e uísque, misturado no que eles chamam de "Grand Slam" é absurdo, irreal, eles ficam anestesiados. E não são garotos invocados, são homens na faixa 30/40 anos, grandes, fortes. Vi alguns deles usando protetores bucais, feito lutadores de boxe.
Na Itália ainda existem proteções entre a torcida e o campo, como no Brasil. Latinos, os italianos tem piazzas marcadas como território pelas torcidas. Um torcedor da Roma que entrar numa piazza da Lazio vai, com sorte, só levar uma boa surra.
O racismo, o nacionalismo e a xenofobia campeiam. Meu irmão foi a um jogo do Real Madrid e ao pedir a um torcedor no civilizado estádio Santiago Bernabeu para tirar uma foto de lembrança recebeu uma chuva de impropérios, a mais leve, "cabron sudaca".
Assisti Juventus e Milan no San Siro/Giuseppe Meazza em Milão. Quando Alexandre Pato perdeu um gol feito, o setor aonde eu estava desabou em impropérios racistas. Na saída soubemos que os torcedores "Ultras Curva Sud" do Milan haviam matado dois torcedores da Juventus na estação de trem. Um amigo paulista, que mora em Milão, sentado comigo me disse em voz baixa, "Pelo amor de Deus, não fala alto aqui."
Em arquibancada de estádio de futebol, o primeiro mundo é igual, ou pior, que o terceiro.
Fernando Martins
cada vez mais terceiro mundistas...
viramos uma verdadeira latrina...
Fantástico, Fernando Martins. Os comentários neste blog são cheios de complexo de vira-lata, como se tudo que vem da Europa ou dos Estados Unidos fosse lindo e maravilhoso, e nosso país fosse uma república bananeira. Só usa a expressão "coisa de primeiro mundo" quem nunca conheceu de fato esses países. Falaste tudo o que eu queria dizer. Nada como o testemunho de quem conhece a realidade cotidiana. Caso contrário, o fato de um colega de um desconhecido pós-graduando ter comentado algo sobre nosso país, como noticiado em um post recente neste blog, passa por verdade absoluta. Afinal, é coisa de primeiro mundo...
O que é de primeiro-mundo é o tratamento legislativo destas questões, e não o comportamento adotado pelos torcedores.
Portanto, não se trata de complexo de vira-lata ...
O fato é um só : a soberania nacional foi solapada pela FIFA, mas isso só ocorreu porque um mandatário nosso consentiu. Agora é tarde !
"como se fosse" uma republica bananeira?
kkkkkkkkkkk....
como se fosse?
É por isso que a FIFA veio prá cá armar o circo....
Pensando bem em tudo que é evento popular a bebida, no caso a cerveja, é vendida. Acho que o povão tem direito de beber uma cervejota nos estadios, pena que só venderão a Bud (falsificada, não vai ser a original americana feita de arroz) bechs!
Joel Robinson
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