O governo federal, que é do PT, criou uma dor de cabeça enorme para o governo gaúcho, que é do PT, porque confirmou nesta segunda-feira duas decisões sobre o piso nacional do magistério:
- O novo piso será de R$ 1.451,00, valor que o governo Tarso Genro não quer pagar nem mesmo no último ano do seu governo, 2014.
- O índice de reajuste, 22,2% é o do Fundeb, portanto bem diferente do indicador desejado por Tarso, o INPC.
. Durante a campanha eleitoral e no decorrer de todo o governo Yeda Crusius, o PT do RS e o Cpers bateram o tempo todo nos tucanos porque avisaram que as finanças públicas gaúchas não suportariam o pagamento do piso nacional, o que se deve não propriamente por causa do valor dele, mas ao efeito cascata decorrente do piso, já que todos os salários e vantagens do quadro de pessoal balizam-se pelo valor precedente.
. O PT e o Cpers passaram os quatro anos do governo Yeda, acusando-a de "maldade" contra os professores, porque não pagava o piso porque não queria. Ao prometer pagar o piso nacional, o PT e Tarso conseguiram apoio maciço dos professores.
- O piso do magistério é também um problemão para os municípios. A Confederação nacional de Municípios divulgou estudo que demohnstra que para honrar o novo valor do piso, os municípios brasileiros terão que gastar mais R$ 1,6 bilhão por ano. O valor não leva em conta o cumprimento da lei do limite máximo de 2/3 da jornada para efetivo trabalho com os estudantes, porque neste caso seriam necessárias novas contratações e o custo dos prefeitos subiria mais r$ 3,8 bilhões. Os prefeitos querem complementação da União.
10 comentários:
CEPERS pelego!!!
Esta faltando vontade politica !!!!
Zero Hora não vai estampar a cara do Tarso sendo ofendido pelos professores? os professores sabem, onde Tarso mora?
Tá uma fartura.
Farta tudo.
Dinheiro.
Responsabilidade.
Vergonha na cara - isso falta prá dedéu !!!
Só o que não falta é cara de pau.
Isso tem de sobra.
Mas o piso nacional do magistério, não é cria do Tarso Genro?
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11738.htm
Polibio:
Há uma diferença essencial entre os governos do PSDB e do PT.
Desde o início da vigência da lei, em 2008, dissemos que ela era inviável e, por entendemos ser inconstitucional a fixação do piso como vencimento inicial das carreiras, pois desrespeita a autonomia dos entes federados, tomamos a iniciativa que a ordem jurídica vigente faculta a quem discorda de uma lei – ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal. Ao mesmo tempo, debatemos com professores e setores da sociedade gaúcha proposta de adequação da carreira, o que prevê a própria lei do piso nacional. A aprovação dessa proposta foi inviabilizada pelo Cpers e o PT.
Enquanto isso, na oposição e nas eleições, o PT prometeu pagar o piso nacional na atual carreira do magistério, o que está comprovando que não vai fazer. O governo não pode alegar que na campanha de 2010 não conhecia a lei, assinada pelo governador como ministro da Justiça, nem que ela foi modificada, pois permanece em vigor o texto de 2008. Ao mesmo tempo, submete-se ao Cpers na manutenção da atual carreira, em posição contrária a do MEC e CNTE.
Poder-se-ia até argumentar que o reajuste oferecido pelo governo do RS é o maior possível, nas circunstâncias atuais, ou seja, finanças do governo, atual carreira, padrões de gestão (o RS é uma das redes estaduais com menor número de alunos por professor) etc. O problema é que, além da não elevação dos salários iniciais, objetivo do piso nacional, gera-se enorme dívida pelo descumprimento da lei federal, que pode ser cobrada pelos professores via judiciário, como ocorreu (e ocorre) na Lei Britto.
Enfim, espero que a sociedade gaúcha e o magistério façam a distinção entre quem fala a verdade e quem enrola e engana.
Mariza Abreu
Esse foi o maior ESTELIONATO ELEITORAL DA HISTÓRIA DA POLÍTICA GAÚCHA. Mas os professores merecem viver isso(minha mulher inclusive, professora petralha, cega e fanática).
Vou tentar adivinhar:
Se os salários + penduricalhos que os professores do RS recebem são uma porcaria (e deve ser) porque no concurso publico atual para 10 mil vagas tem mais de 100 mil candidatos.
Será que tá todo mundo louco.
Haaaaaaaaa, já sei: o motivo principal é aposentadoria integral e a estabilidade.
Tá ruim mas tá bom.
Antonio
Antonio das 14:12 se o problema é aposentadoria integral simples, paga-se sobre um minimo no inss e 150,00 no plano de aposentadoria complementar no bb ou cx no final de 30 anos (menos que os 35 do inss) o cara se aposenta com $2.000, veja Antonio que $150,00 é pouco mais que uma janta em restaurante médio ou o que o fumante gasta por mes com o vicio. edus
O sindicato dos professores estão agindo de má fé, porque o governo federal prometeu bancar a falta de recurso para pagar os "trabalhadores em educação. E agora dona dilma cadê o dinheiro?????? SEU TARSSO, PROMESSA É DÍVIDA...CHEGA DE ENROLAÇÃO.
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