Gastos da União crescem em ano eleitoral

Estudo do Ipea divulgado ontem mostra que o investimento público, composto basicamente de execução de obras e aquisição de equipamentos, se acelera nos anos eleitorais.

. Em dezembro de 1998, quando FHC se reelegeu, a taxa de investimento chegou a 2,4% do PIB. Um ano depois, estava em 1,6%. Em 2002, alcançou 2,2%. No ano seguinte, já no governo Lula, caiu para 1,5%. Em 2010, esse percentual alcançou seu recorde -2,9%. Neste primeiro ano de Dilma Rousseff, o índice está próximo de 2,5%.

3 comentários:

Anônimo disse...

Dados da Receita Federal informam que em 2010 a União arrecadou 70% dos tributos, os estados 25% e os municípios 5% (pg. 9 em http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/estudoTributarios/estatisticas/CTB2010.pdf). O IPEA informou que houve crescimento no investimento público, mas deve-se esclarecer que no período do estudo, os investimentos da União SEMPRE estiveram abaixo do investimentos dos Estados e Municípios (pg 12, em http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/comunicado/111229_comunicado126ppt.pdf ). A União continua muito mal ... O PAC, até set/2011, aplicou R$ 143,6 bi. O investimento das Estatais (41,4bi) referem-se a Petrobrás, Eletrobrás e outras estatais, cujos recursos se originam de financiamentos e receitas das empresas com a venda de combustíveis, eletricidade e serviços cobrados dos consumidores e estão fora do Orçamento da União. Os investimentos privados ( 25,6bi), além de terem recursos do BNDES, de alguma forma, no futuro, serão cobrados da sociedade no preço de tarifas e serviços. Os financiamentos habitacionais e Minha Casa Minha Vida (60,6 bi) são recursos do FGTS que é privado, onde cada centavo tem nome, endereço e CPF. Assim, dos tributos arrecadados pela União entre jan-set/2011 foram investidos apenas R$ 13,2 bi ou 1,87% dos tributos pagos e arrecadados pela União. http://www.planejamento.gov.br/PAC2/2Balanco/docs/2Balanco_Execucao_Orcamentaria.pdf

Anônimo disse...

Não é só o investimento em execução de obras e aquisição de máquinas e equipamentos que cresce em ano eleitoral. Os gastos com propaganda também aumentam consideravelmente, na razão direta do tamanho do engodo que se quer aplicar.

Além disso, os governantes também precisam conquistar a " simpatia " da mídia, e nada mais eficiente do que comprar seus espaços.

Acho que deveria ser proibido o gasto do governo com propaganda. Quem quer se informar das ações do governo ( e são poucos ) que vão atrás, utilizem a internet para isso.

Luiz Vargas disse...

Este sistema de governo presidencialista está podre de corruPTo e deve ser descartado. Não elegemos presidente ou presidentA, elegemos isto sim rei ou rainha, imperador ou imperatriz ( se bem que tem uma sujeita que usaria o termo imperadora).
Está mais do que passando da hora deste país adotar um sistema de governo parlamentarista para o bem do Brasil e para desespero dos políticos corruPTos que rastejam e vendem a alma pelas migalhas que caem da mesa de banquetes do monarca de plantão.

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