A demagógica Lei Manuela D'Ávila está acabando com os estágios no Brasil

O leitor Glauco Silveira cobrou explicações pelo twitter da Deputada Manuela D'Ávila, do PCdoB, porque queria saber o que ela tinha a dizer sobre informações desta página a respeito do fracasso da nova Lei do Estágio, que completou três anos nesta segunda-feira.

. "Procure fontes mais confiáveis", respondeu a deputada comunista ao leitor, escondendo-se atrás da desinformação.

. A nota do editor motivou dezenas de manifestações dos leitores.

. A mídia tradicional ignora a análise desse fracasso oceânico e que prejudica milhões de estudantes em todo o Brasil.

. A Lei Manuela é mais um desses monumentos à demagogia e ao populismo desbragados. A pretexto de garantir direitos trabalhistas a estudantes estagiários (aprendizes que não sabem absolutamente nada), a deputada conseguiu diminuir de 1,1 milhão para 900 mil o número de vagas ocupadas no Brasil, quando até mesmo vegetativamente esta quantidade deveria ter crescido em tres anos. Apenas 13,5% dos 13,3 milhões de alunos dos cursos médios e superiores conseguem vagas. No ensino médio, a fatia é de apenas 3,1%.

. Fonte? Nube (www.nube.com.br) a maior empresa da área no Brasil.

. No RS não é diferente. O maior colocador de estagiários, o Ciee, tem 100 mil candidatos esperando por vagas.

. Na Fundatec, o número de estagiários colocados caiu 2/3. A própria Fundatec, que usava 23 estagiários, agora só admite 6.

- Acontece que as "vantagens" que introduziu para "proteger" e "expandir" o sistema de estágios, acabaram transformando-se num tremendo fracasso. A lei impôs férias para os estagiários, reduziu a jornada de trabalho de 8 para 6 horas, criou quotas e impôs vale-refeição e vale-transporte. As empresas cortaram drasticamente a contratação de estagiários, porque seus custos inviabilizaram o sistema.


CLIQUE AQUI para ler "O aviso prévio proporcional", outra "novidade" que poderá surpreender os sindicalistas que representam apenas a metade dos trabalhadores brasileiros com carteira assinada (a outra metade trabalha sem direito algum, mas são ignoradas pelos sindicalistas da outra metade. O argigo é do jornal O Estado de S. Paulo desta quarta-feira, página A3).

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9 comentários:

Anônimo disse...

Viu Manuuuuuuu!!Falta introduzir o Seguro Estagio.

Anônimo disse...

Seu Políbio, estagiário não é escravo. Se agora não querem contratar, é que antes tava moleza. Tá certa a lei, estagiário tem de ser tratado de forma humana dentro das leis trabalhistas. Mas é claro que o senhor é contra... afinal o senhor é contra quase tudo que é a favor dos trabalhadores.

Anônimo disse...

1+1=3, 1.100.000 é pior do que 900.000 estágios, o quadrado tem 15 lados, b+a= burro, esta é a lógica desta "fenomenal" deputada que tem um eleitorado cuja soma dos QI's não chega a 12! Infelizmente no Brasil ela faz sucesso, é um sucesso esquerdo-bananeiro e mostra o nível ao qual nosso povo até hoje tem aspirado. Civilização, somente muito mais para o norte, aqui contamos apenas com a sorte! Curiosamente pessoas como Manuela nunca passam as férias dentro do Brasil, por que será?

Valter disse...

Seu Políbio, estagiário não é escravo.[2]

O estagiário tem que possuir um tempo livre pra estudos (que é o principal não? A EDUCAÇÃO) e também direitos trabalhistas.

Se as empresas cortaram vagas, então as empresas estavam com um pensamento diferente para o estagiário.

E esta história de muitos candidatos esperando vaga no CIEE e Fundatec é bem fácil de explicar.
Eles trabalham com empresas que pagam praticamente uma "bolsa-miséria" pro estagiário e querem milhares de conhecimentos técnicos.
Então ou o estagiário não aceita a bolsa-miséria ou não tem os requisitos.

O problema não é a lei e sim a mentalidade dos empresarios.

Sou estagiário e afirmo que a melhor coisa pro estudante foi a criação desta lei.

E é sempre bom deixar claro que esta lei é pra beneficiar o estudante e não as empresas.

Anônimo disse...

Valter ! Não se trata de mentalidade e sim de fatos. O empresário lida com custos e voce que é jovem desconhece, por exemplo, que a carga tributária sobre os produtos beira em torno de 50%. E, que um empregado custa tres vezes mais do valor contratado.
Não fosse tanta lei e obrigações acessórias, fora da atividade operacional, um estagiário seria provavelmente efetivado após conclusão de seu curso profissionalizante.

Anônimo disse...

Quem vota na Manuela não está pensando na mulher-objeto??Onde anda a Ministra baranga para acabar com um pouca vergonha dessas???

Anônimo disse...

gozado...esses mesmos petralhas que aparecem e dizem "estagiários não são escravos", são os mesmo que elogiam a China Comunista....fazer o que, né, jornalista??

Valter disse...

Não sou jovem, não elogio a China Comunista e etc.

Fiz estagio na minha adolescência,
trabalhei num regime de CLT por 8 anos e agora entrei em uma multinacional como estagiário novamente.

Sei que um empresa tem custos maiores com empregados, sei dos tributos. Conheço tudo isto devido minha experiência.

E já expliquei ali acima o que ocorre para ter tantos candidatos esperando por vagas. E aproveito para corrigir uma frase minha.

Não é só a mentalidade dos empresários que está errada, a dos estudantes também, pois querem iniciar ganhando muito sem ter conhecimento.
Como a maioria das bolsas auxilio para estágio são baixas, muitos recusam e com isso vai acumulando candidato.

Por isso afirmo que a lei é o menor dos problemas. Porém ela ainda é muito beneficiária ao estudante.

Érico disse...

Não me surpreende essa matéria do digno editor, afinal, é um digno defensor das empresas, do capitalismo escravocrata e, SEMPRE, SEMPRE toma uma postura contra os Direitos do Trabalhador.

Fui estagiário por 4 anos e tive a oportunidade de conhecer a realidade antes e depois da nova lei do estágio e, sinceramente, só houve melhorias para os jovens.

Antes da Nova Lei do Estágio, era praticamente office boy de um escritório de advocacia: fazia, inclusive, pagamento de conta para os advogados. Após a nova Lei, pude, de fato, ingressar no mundo jurídico.

Este nobre editor busca, com raiva, com perversidade, agredir a Deputada Manuela (pela qual não tenho apreço algum) em razão de oferecer o MÍNIMO de Direitos Trabalhistas aos estagiários.

Lamentável a sua postura, Sr. Políbio Braga.

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