O grupo Vulcabrás/Grendene, dirigido pelos irmãos gaúchos Alexandre e Pedro Grendene, resolveram fechar as fábricas da Parobé no RS e demitiram nesta segunda-feira todos os 840 trabalhadores de Parobé. O anúncio da empresa coincide com a informação de que a produção do RS passará a ser feita na India, onde ela investe R$ 50 milhões e em São Paulo. Em Parobé serão mantidos 1.500 profissionais de áreas de importância relevante para as operações de todo o grupo, como Marketing e Desenvolvimento de Produtos, de Tecnologia, de Planejamento e as áreas de suprimentos, logística e recursos humanos. Na nota a seguir, Vulcabrás/Grendene alegam que o ajuste é necessário, mas pequeno diante do volume de 44 mil empregados. O ajuste de que fala a empresa relaciona-se sobretudo com o derretimento do dólar, problema que o governo Dilma Roussef não consegue resolver e que produz desindustrialização e desemprego.
NOTA DA EMPRESA
Estamos encerrando as atividades de produção na unidade de Parobé-RS.Isto significa, infelizmente, que cerca de 800 colaboradores terão seus contratos de trabalho rescindidos e haverá uma redução na nossa capacidade total de produção em 8.000 pares por dia.Considerando-se o número total de empregados de nossa companhia de 44.000 pessoas e a capacidade de produção diária de cerca de 250.000 pares, trata-se de um ajuste relativo, pequeno. Ainda assim, reduzir empregos é sempre uma medida penosa, porém necessária. Na atual conjuntura econômica brasileira os setores intensivos em mão-de-obra (entre eles a indústria de calçados) têm sido obrigados a realizar ajustes em função de vários fatores adversos que já foram extensivamente diagnosticados, mas que seguem intocados pela política econômica e, incompreensivelmente, com perspectivas cada vez mais claras de consolidação.Temos feitos progressos no ajuste a esta conjuntura, mas a crescente participação de calçados importados no mercado interno e a perda de competitividade nas exportações não favorecem uma expansão expressiva dos nossos volumes de vendas.Assim, os ajustes de produtividade que preferencialmente - para nós e para nossos colaboradores - poderiam ser feitos com "maior produção com os mesmos meios" têm que ser feitos na base de "mesma produção com menores meios", impondo-nos a dura tarefa de acelerar as reduções de custos para a velocidade determinada pelo avanço das variáveis externas à companhia.Pelos próximos três meses, os benefícios de cesta de alimentos, assistência médica e creche para as crianças já assistidas continuarão a ser concedidos para os colaboradores que estão sendo desligados e que já fazem uso destes benefícios.Estão mantidas em Parobé-RS todas as demais atividades lá localizadas, o que inclui as diretorias de Marketing e Desenvolvimento de Produtos, de Tecnologia, de Planejamento e as áreas de suprimentos, logística e recursos humanos. Juntas, estas áreas constituem a maior unidade de conhecimento em tecnologia de calçados do Brasil e compreendem mais de 1.500 profissionais de altíssimo nível de conhecimento e competência, arduamente reunidos em mais de 50 anos de existência de nossas empresas.
10 comentários:
Polibio, como todo respeito, acredito que deva algumas explicações aos seus leitores (meu caso), vejamos:
1)Quantos processos tem no Judiciário (réu e autor) relativos a este blog.
2) Quanto recebeu do governo do estado na gestão da gov. yeda.
São respostas simples aue agregarão muito na sua credibilidade.
Eduardo de PF
é a herança do britto ..onde esse mimoso põe os pés a grama não cresce..já os bolsos dessa preciosidade estão prá lá d cheios..deve ser a sua competência..ehehe
PINGUÇO QUEBRANDO O PAÍS ! JUNTAMENTE COM O PTRALHA DAS 17:45.
Caro Polípio
Por que esconder o sol com a peneira. Os Grandene vão para a Índia pelo mesmo motivo que foram para o Ceará, qual a razão? Pagar o salário o mais barato possível para produzir sandalhinhas vagabundas de plástico usando a Xuxa como garota propaganda.
Dizer que a política cambial é o problema até é gozação, sempre uma política qualquer é responsável pela transferência de suas fábricas, quando estes senhores vão ser homens e dizer que estão atraz do maior lucro possível não dando nenhuma bola para os seus "COLABORADORES".
Fico surpreso como és subserviente a este tipo de comportamento, o que mandam tu escreveres tu escreve, não se dando conta que para um reporter o importante antes de tudo são os leitores, e para eles nem estás aí. És patético.
Primeiro quero dar meus parabéns aos irmãos que se dizem gaúchos por deixar 800 pessoas sem emprego.
E dizer ao grupo Vulcabrás que tenham muita sorte com a burrada que eles fizeram.
E por último muito obrigado por destruir com a história da fábrica Azaléia aqui no SUL.
Valeu abraço...
ANONIMO DAS 17:27, QUE PERGUNTAS BABACAS, DEVES SER OUTRO OTARIO DA GANG DO PT.....O EDITOR NAO PRECISA DISSO..TROUXÃO....
Polibio você se equivocou com o numero, são 800 demitidos e não 8000 mil.
Vamos em Frente, Sorte e Saúde.
Britto entrou para a Azaléia não para salvar a emrpesa, mas sim em agradecimento ao engavetamento de dividas em seu governo. Hoje a RBS faz o mesmo, amanhã vamos ver no que vai dar.
"engavetamento de dívida" sr. anonimo das 10:49, é o que fez o governo olivio com a não execução da dívida fiscal apurada contra uma familia proprietária de industria e exdona de mídia local.
Acho que eles estão certos em ir embora, se todos os empreendedores fizessem isso acabaria a roubalheira e os PeTralhas que dessem bolsa auxílio pros eleitores (40% gaúchos) que o resto se viram nos 30. Afinal são competentes. Continuem votando em PeTralha que terão tudo que merecem... Desemprego, fábricas fechando, mensalão, corrupção, cadeias lotadas pra pobres... kkkkk
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