Conforme vinha antecipando o editor, o industrial Gilberto Petry, presidente do Sinmetal, o mais poderoso do Estado, desistiu nesta terça-feira da disputa pela sucessão de Paulo Tigre na Fiergs. Petry renunciou em favor de Heitor Muller, o candidato oficial. O comunicado saiu na reunião de diretoria da entidade.
. Petry não tinha chances, a não ser que Astor Schmitt, da oposição, e Heitor Muller, da situação, renunciassem por um tertius. Ele resolveu ficar com o candidato aparentemente mais forte, Muller. Petry demonstrou interesse anterior pela direção do Senai do RS, mas ninguém conhece os termos do acordo que fez com Muller.
- O apoio de Petry a Muller coloca a oposição numa situação muito complicada nas eleições de maio.
4 comentários:
Chama a atenção como o empresariado gaúcho, justamente aqueles que representam a vanguarda de uma sociedade marcada pelo seu instinto republicano e, principalmente, pelo seu inconformismo diante do status quo (desde a aprovação da emenda da reeleição, nunca um governador gaúcho foi reeleito), assume uma postura conformista diante da situação na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul.
Certamente, o fato da elite industrial se curvar diante de uma gestão a qual não aprova e de um candidato que nem projeto possui é absolutamente vergonhoso.
A atenção do empresariado está voltada para os financiamentos do BNDES, subsidiados pelo Tesouro (nós, os trouxas). Os grandes empresários é que ordenam quem o atual P(p)residente da Fiergs deve apoiar.
Tem muito malandro financiando suas empresas com dinheiro público a baixo custo. Quando estourar, e não demora mais do que meados de 2012, a conta será paga novamente pela sociedade, através de impostos a serem elevados e inflação. As dívidas dos empresários, os quais não terão fôlego para pagar, devido ao desaquecimento interno das vendas, serão renegociadas e já sabemos quem irá pagar por isto - nós, os trouxas.
Respeito aos empresários Sr. Anonimo das 10:48 ! São eles geradores de riquezas para o País e combatem a pobreza mediante oferecimento de empregos.
Caso o empreendimento falir ele responderá civil e criminalmente.
Vá pra Cuba ou pesquise na Russia e China, verás se é o estado ou os empreendedores que combatem a miséria no mundo.
Para sua ciência, Anônimo das 12:44, sou empresário há mais de 20 anos. No início de minha carreira trabalhei como funcionário do Ciergs. Sei bem do que estou falando.
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