Exército admite que "tráfico" voltou ao Morro do Alemão

Passados quase dois meses da ocupação pela polícia dos Complexos da Penha e do Alemão – e vencida também a fase da euforia com a retomada dos territórios –, as autoridades de segurança envolvidas na ação começam a relatar um quadro mais realista do que ocorre hoje e do que se projeta para o futuro dos conjuntos de favelas da região. Sem abrir mão dos méritos da ação, o Exército admite que o poder de adaptação dos traficantes que permaneceram na região cria novos caminhos e novas formas para alimentar o comércio de drogas. E, mesmo diante dos olhos de 1.927 homens da Força de Pacificação, persiste o tráfico “formiguinha” – aquele que não mobiliza grandes quantidades e se entranha na rotina da população para se tornar quase invisível ao policiamento.

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4 comentários:

Anônimo disse...

O estado do Rio de Janeiro conta com a polícia mais corrupta do Brasil. Embora isto não seja um privilégio dos cariocas, não poderia ser diferente. Aliás, muita gente sabe que a tal ocupação estava programada e orquestrada há pelo menos 6 meses antes do acontecimento. Também é sabido por muitos que tudo não passou de cena para que LULADRÃO conseguisse inaugurar a porcaria do tal teleférico sem sofrer maiores constrangimentos por parte dos seus pares (criminosos). Cabral, além de um mal caráter e um total imbecil é também quase tão incompetente quando nosso inergúmeno Tar$o. Enfim, isto é o que o Brasil dos políticos tem a oferecer, só porcaria e bandidagem.

Aquiles disse...

"Um pouco de fermento leveda toda a massa", já escrevia o apóstolo Paulo há quase dois mil anos atrás sobre a discreta e silenciosa penetração de doutrinas heréticas no seio da Igreja Cristã primitiva. Como se aplica hoje em dia neste caso específico? Simples. O exército e o BOPE não mataram TODOS os traficantes que haviam nos morros, e os poucos que sobraram vão se transformar no novo fermento dos fariseus que vai contaminar novamente a tudo e a todos. E não faltarão jornalistas, sub-intelectuais e operadores do "direito" que os defendam e os justifiquem. Quem viver verá.

Fernandez disse...

A ocupação trouxe algumas dificuldades, alguns transtornos para o tráfico, mas daí a acreditar que o problema estava resolvido é muita ingenuidade.
Quando Cabral defende a descriminalização das drogas, e o Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas diz que vai ser apresentada ao Congresso a proposta para acabar com a prisão de pequenos traficantes, tenho a impressão de que está em andamento um acordo com o tráfico e não um combate ao tráfico.

Anônimo disse...

eu acreditei, no novo descobrimento do Brasil, e no Cabral do LUla. hahahah

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