César Maia analisa os riscos da volta da inflação

Em artigo publicado na Folha desta segunda, o ex-prefeito do Rio, Cesar Maia, que é também economista e foi secretário da Fazenda do Rio e presidente do Banerj, analisa o recrudescimento da inflação. A seguir, o resumo do artigo:

A reação do governo à crise foi de um keynesianismo populista, de estímulo ao consumo. (...) Uma inflação de 4% parece pequena olhando para trás. Mas se levarmos em conta que o PIB caiu em 2009 cerca de 1%, e que o câmbio despencou, que inflação seria essa com a economia crescendo e o câmbio num nível adequado ? (...) O déficit público nominal dobrou passando para 4% do PIB.
2. (IG, 05) O IPCA apresentou variação de 0,75% em janeiro, o dobro da taxa de 0,37% registrada no mês de dezembro, segundo informações do IBGE.
3. (Ex-Blog) Desde MAIO DE 2003, só uma vez o IPCA esteve acima desta taxa de 0,75%. A projeção para fevereiro é do IPCA no mesmo patamar.
4. No momento em que o governo Thatcher introduzia sua política econômica (1980/81) e que 354 economistas fizeram um manifesto publicado na imprensa contra a sua política econômica, o ministro da fazenda afirmou que entre inflação e emprego ele ficava com a inflação, pois protegia o emprego e o salário permanentemente e não só naquele ano. A inflação no final dos anos 70 havia disparado internacionalmente. Realmente: Reino Unido cristalizou a médio e longo prazos a menor inflação e a menor taxa de desemprego da Europa/EUA, e de forma sustentável.

Um comentário:

ALMIR OLIVEIRA disse...

PLOLÍBIO.
EU SEI QUE TU TAMBÉM TENS O CESAR MAIA, EM CONTA DE UM DOS MELHORES ANALISTAS DO PAÍS. MAS, ACHO IMPORTANTE ENFATIZAR O EXTRAORDINÁRIO BRILHO DESSE HOMEM PÚBLICO, TENDO EM VISTA CHAMAR A ATENÇÃO DAS "AVESTRUZES" DE NOSSOS MEIOS POLÍTICOS E EMPRESARIAIS, QUE DEVEM DAR OUVIDOS AO QUE FALA E ESCREVE CESAR MÁIA. A GRANDE MAIORIA DA SOCIEDADE PARECE UM ENORME REBANHO DE OVELHAS, QUE NÃO ATENTA PARA OS ABISMOS QUE SE INTERPOÊM À SUA FRENTE. NADA DIZEM SOBRE O ENORME E IRRESPONSAVEL GASTO, POR PARTE DESSE GOVERNO. O MESMO SE DIGA, DO SILÊNCIO DAS GRANDES ENTIDADES EMPRESARIAIS, DIANTE DAS AMEAÇAS QUE PAIRAM SOBRE O DIREITO DE PROPRIEDADE E O DIREITO À LIBERDADE DE IMPRENSA, CONTIDOS NO FAMIGERADO DECRÉTO PRESIDENCIAL, DE 21 SDE DEZEMBRO P.P.. DEPOIS, NÃO ADIANTA ESPERNEAR. DEPOIS, A INÊZ É MORTA.
EMPRESÁRIOS E CIDADÃOS, ACORDEM.
OUTUBRO SERÁ A ULTIMA OPORTUNIDADE DE LIVRAR A CARA, DO QUE VEM POR AÍO, POR CONTA DO "FORO DE SÃO PAULO".

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