Mercado já percebe os efeitos nocivos do monopólio Braskem-Petrobrás

O editor conversou nesta quinta-feira com empresários do setor petroquímico e com políticos de vários Partidos, tendo recolhido sobre a venda da Quattor para a Braskem a mesma queixa:
- O governo federal está correndo com velocidade para estatizar todo o setor petroquímico, colocando-o de mão beijada no colo da Petrobrás, usando para isto a Braskem e o dinheiro farto e barato do BNDES.


. É o monopólio.

. Não é sequer o modelo usado durante a ditadura militar, que se baseou no tripé igualitário Petrobrás x Empresas Privadas Nacionais x Empresas Privadas Estrangeiras.

. A seguir você lerá o que ditou para o editor um empresário do setor petroquímico que não será identificado.

. O assunto foi objeto de uma conversa que o editor teve também com o deputado José Otávio Germano, ex-presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara e atual presidente da Frente Parlamentar Mista de Infraestrutura Nacional. O que disse José Otávio:
- Você tem toda razão e isto me deixa preocupado. Não concordo com este modelo petroquímico.

. O deputadodo PP acha, como o editor, que o negócio com a Quattor não está bem explicado. É que ninguém sabe o papel que jogou a Petrobrás no negócio, mas se sabe que é relevantíssimo.

. Leia a entrevista com José Otávio a seguir.

. O que o editor soube ontem no mercado:

A Braskem está aumentando os preços em janeiro, ou melhor aumentou no apagar das luzes de 2009, quando todas as empresas estavam se preparando para parar e diminuindo seus estoques. Na abertura do ano, quando todos precisam repor os estoques os preços aumentaram e não tem como negociar com calma. Na realidade a estratégia do ponto de vista da Braskem está perfeita, porém os transformadores estão encurralados. O nascimento da nova Braskem(Quattor/Braskem/Petrobras), deixa o mercado na mao de um único fabricante nacional. Se hoje funciona deste modo, imagine-se na mão de um só. Mesmo no tempo da criação da petroquímica nacional, o mercado sempre dependeu de um oligopólio , com viés de cartel, por terem todas empresas um acionista comum, a Petroquisa, porém agora a coisa está regredindo para um monopólio privado, que obviamente dispensa o cartel, não é verdade? No RS a Unipar, da família Geyer, não possuía nenhum empreendimento digno de registro, e por isto a venda do grupo para a Braskem (Odebrecht+Petrobrás) não repercutiu no Estado.. Braskem controla o Pólo Petroquímico de Triunfo, depois que comprou os ativos da Ipiranga. Na Bahia, Braskem é dona do Pólo de Camaçari. No Rio, o Pólo Gás-Químicop de Duque de Caxias também é da Braskem, sem contar o Pólo de Cpuava, da Quattor, em Capuava, SP.

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