A notícia a seguir foi disponibilizada no site www.zerohora.com, que aloja o blog da jornalista Rosane Oliveira, a quem coube transmitir a novidade. O Ministério Público Federal percebeu um ano e meio depois que o deputado Marco Peixoto foi grampeado pela Polícia Federal no âmbito da Operação Rodin, e representou junto ao MPE contra o parlamentar do PP. A notícia foi publicada apenas 24 horas depois de revelada a informação, passada com exclusividade pelo editor, de que ele começou a amealhar apoios para sua indicação para a vaga de João Luiz Vargas no TCE. Este contraponto ocorreu exatamente na RBS. O MPE avisou que não liberou a informação.Num rumoroso caso anterior, o do depoimento do vice Paulo Feijó, a liberação para a RBS, com exclusividade, também ocorreu na véspera de um caso político rumoroso, conforme denúncia desta página. A notícia oriunda do MPF, evidentemente, não foi passada com exclusividade para o editor e por isto está disponibilizada em zerohora.com, da RBS.
. Os políticos atingidos pelas rumorosas intervenções do MPF em momentos de decisão política relevante e que envolvem interesses contrários ao PT, reclamam publicamente, sendo que a governadora Yeda Crusius já por duas vezes representou contra o MPF do RS ao Conselho Nacional do Ministério Público, sentindo-se ameaçada pela interferência política dos procuradores no RS. O deputado não foi denunciado em nenhum dos processos movidos pelo MPF e pelo MPE por força do inquérito da Operação Rodin.
Clipping
Pedras no caminhoCandidato à vaga de João Luiz Vargas no Tribunal de Contas do Estado, o deputado Marco Peixoto encontrará pedras pelo caminho. A primeira delas é uma representação do Ministério Público Federal ao subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Luiz Carlos Ziomkowski, para "apuração dos fatos ilícitos constatados a partir da análise integral de áudios e conversas telefônicas mantidas por diversos alvos" nas investigações da Operação Rodin. O texto diz que "os áudios anexos demonstram que o deputado estadual Marco Peixoto praticou conduta que configura ato de improbidade administrativa prevista no artigo 11 da Lei nº 8.429/92 ao atuar de forma incompatível com a moralidade, impessoalidade, probidade e lealdade às instituições públicas".Procurado pelo blog, Peixoto não quis comentar sobre a representação do PF:
— Não posso falar sobre algo que não conheço. Só vou me manifestar quando for comunicado oficialmente pelo MP.
Um comentário:
Mais esta o dito Conselho tem que ficar sabendo.
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