por Reinaldo Azevedo
O presidente do STF, Gilmar Mendes, vai votar pela extradição de Cesare Battisti, descaracterizando como “políticos” os crimes do italiano. Isso significa que o placar vai fechar em 5 a 4 a favor da extradição. E aí se coloca a questão: Lula é obrigado ou não a extraditar Battisti? Ora, se a concessão do refúgio, na suposição de que os crimes eram políticos, for considerada ilegal, resta que saída ao presidente? O ministro Marco Aurélio de Mello não concorda e concede neste sábado uma entrevista ao Estadão expondo uma vez mais seu ponto de vista e fazendo reparos à rotina do tribunal, misturando questões menores, de economia absolutamente interna, com, sei lá, o papel do Judiciário nas democracias. Passa a incômoda impressão de que, derrotado no voto, tenta reverter o placar — ou os efeitos de seu resultado — criando polêmica pública. A ser assim, ainda acaba formando uma dupla com Joaquim Barbosa para funcionar como Corte Revisora ou Corregedoria do tribunal. Não é um bom caminho.
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