O diretor de Política Monetária do Banco Central, Mário Torós, está com a cabeça a prêmio desde sexta-feira e é possível que esta semana ele e toda a diretoria caiam, incluindo o presidente, Henrique Meirelles. Numa entrevista bombástica aojornal Valor de sexta,que você lerá de novo a seguir (o editor postou o material na sexta mesmo), ele conta:
- Na crise financeira global, jogamos dinheiro de helicóptero para ajudar os bancos.
. Enquanto Lula fazia bravatas, dizendo que a crise era uma marolinha para o Brasil, o Banco Central e o ministério da Fazenda (na entrevista, Mantega é apresentado como um falastrão de hora errada) desesperava-se para conter hemorragias que levaram Meirelles a procurar Lula para pedir demissão (Meirelles entregou a carta) caso ele não o autorizasse a agir. Lula cedeu e o Banco Central 1) queimou reservas até conter a alta do dólar, que foi a R$ 2,62, inclusive em função de ataques especulativos de grandes proporções. 2) botou dinheiro a rodo (só numa tacada foram liberados R$ 12 bi de depósitos compulsórios) para impedir uma quebradeira generalizada de pequenos bancos. Por alto, o governo enfiou R$ 48 bilhões para ajudar os bancos. Tanto no caso do apagão como neste caso da crise financeira global, Lula não tem por que contar vantagem sobre seu antecessor, FHC.
CLIQUE AQUI para ler a análise sobre as condições dos enfrentamentos das crises globais nos governos FHC e Lula, elaborada neste domingo pelo editor, depois de consultas a suas fontes em Brasília, São Paulo, Nova Iorque e Washington (via Web).
CLIQUE AQUI para acompanhar o inteiro teor do clipping
Nenhum comentário:
Postar um comentário