O Rio Grande do Sul movimenta 80 milhões de toneladas de carga por ano e dentro de oito anos este total irá a 160 milhões de toneladas – o dobro.
. Atualmente, a totalidade das cargas são transportadas através dos seguintes modais:
Rodovias – 80/%
Ferrovias – 15%
Hidrovias – 5%
. Isto vai mudar radicalmente..
. O projeto do governo Yeda é elevar a fatia do transporte hidroviário para 15% até 2017, usando os 750 kms de vias já navegáveis. Até 2023, da mesma forma que no Brasil, o RS quer 1/3 para cada modal.
. Isto é fora da realidade ? Até pelo contrário. Em 2017, caso os planos do governo estadual sejam realizados, as fatias dos três principais modais corresponderão aos pesos de cada um deles no conjunto dos modais em operação neste momento no Brasil.
. O RS está atrasadíssimo.
. Nesta terça-feira, o secretário de Infraestrutura e Logística de Yeda, Daniel Andrade, procurado pelo editor, confirmou que no dia 9 de julho será instalado o que ele chama de Task Force, uma Força Tarefa Intermodal do RS, que se corporificará na montagem de uma Task Force Presidium composta por Yeda, por ele mesmo e por mais cinco personalidades. Sob este guarda-chuva, serão agrupados os players logísticos das áreas de contêineres, granéis e dos três portos fluviais mais importantes (Estrela, Cachoeira e Porto Alegre).
. “O problema nem é tanto o dinheiro, mas estabelecer as diretrizes básicas para que os players atuem, fazendo com que eles falem entre si, coisa que não ocorre atualmente”, disse o secretário Daniel Andrade ao editor.
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