Marighella e o grupo Ói: uma história para não lembrar.

Esta tarde, as 15h, na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, o grupo teatral gaúcho Ói Nóis Aqui Traveiz, vai apresentar o espetáculo "O Amargo Santo da Purificação". Domingo ao meio dia, caso não chova, a apresentação será na Redenção.

. O espetáculo tenta contar a trajetória do político e guerrilheiro comunista Carlos Marighella. Marighella combateu as ditaduras de Vargas (1937 a 1945) e dos militares (1964-'1982) para substitui-las pela ditadura de classe, implantando o comunismo, ou seja, a eliminação de todas as formas de liberdades públicas e de propriedade, inclusive a de expressão.

Eis como o jornal Zero Hora deste sábado vê Marighella: "Carlos Marighella é um ícone da esqueda. É um anticristo para a direita. Independentemente do lado, o baiano marcou sua trajetória política pela coerência - lutou contra a ditadura do Estado Novo, pegou em armas para combater o Golpe de 1964. Quando achou que só a luta armada seria a solução, rompeu com o Partido comunista e criou a Aliança Libertadora Nacional em 1968". Zero Hora não informa em nenhum momento o que de fato moveu Marighella durante toda a sua vida legal e clandestina, porque seria obrigada a informar que este líder político batalhou para acabar com a economia de mercado, o capitalismo, inclusive todas as formas de propriedade, e também com o estado democrático de direito, ou seja, todas as formas de liberdade, inclusive de informação e opinião, razões da própria existência do jornal que badala a peça do grupo gaúcho de teatro. E para substituir tudo o que não desejava, que regime político e sistema econômico defendia Marighella: o comunismo, na sua forma inicial de estatização de todas as formas de propriedade, inclusive residências e indústrias, e de ditadura de classe. Este regime e este sistema não existem mais em lugar algum do mundo, a não ser em Cuba e no Vietname, porque foi suprimido pelos próprios povos que oprimiam, a começar pela União Soviética, que nem existe mais.

. O que se espera é que o grupo do Ói não tenha montado sua obra com recursos da LIC, ou seja, dos impostos que eu, você, todos nós, entregamos para essa gente produzir espetáculos espertos como este. Aliás, Marighella é o líder máximo do PCdoB, o Partido da candidata Manuela D'Ávila, que nem toca no nome do seu ícone e sequer usa os símbolos que sempre idolatrou. O dinheiro da LIC virou assunto para investigações policiais, já que se descobriu que é usado também para todos os tipos de fraudes, falsificações e desvios.

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