Microentrevista, Ernani Polo - O governo foi procurado para dialogar. No diálogo, a opção foi por aumentar o ICMS.

Ernani Polo é deputado estadual, PP, e Secretário do Desenvolvimento Econômico do RS.

Há muita controvérsia a respeito do papel que joga o empresário Ney Mânica, Expodireto e Cotrijal, na liderança de entidades da área empresarial, que foram ao governador e que propuseram a suspensão dos 5 decretos de cortes de incentivos fiscais, em troca do que ofereceram apoio ao projeto de aumento da alíquota modal do ICMS. A informação é de que foi o governo quem escalou-o para a tarefa.

Não foi assim. Eu fui procurado por este grupo representativo de empresários gaúchos, que deixou claro que os setores em que atuam, sofreriam perdas gravíssimas com os cortes dos incentivos fiscais, buscando por isto algum tipo de alternativa para impedir a aplicação das medidas.

E o que houve ?

Levei-os ao governador para discutir e nesta conversação ocorreu a opção pela majoração do ICMS nos termos que nosso governo acaba de encaminhar para a Assembleia. Esta é a verdade dos fatos.

E como é que Ney Mânica entrou como porta-voz do grupo de empresários ?

Foi uma decisão do grupo, exclusivamente.