Crônica de sexta-feira, Vitor Brtini - Os olhos de Noé

Noé nasceu sem sustentar o olhar da mãe. Na ignorância de todos – “distraído esse menino” –, cresceu enxergando pouco. Na proteção de alguns, na vergonha de outros e nas rezas e promessas das velhas, foi sendo criado em casa.

Terceiro filho de uma família numerosa, Noé moldou o mundo às suas vistas embaçadas, virou menino forte e no argumento das madrinhas “não tinha boca para reclamar”.

Cuidava do pátio, dos cachorros e da casa. Conhecia os caminhos da rua e aprendeu a fazer compras. Reconhecia as pessoas pelo vulto e as notas de dinheiro contra a luz.

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Um comentário:

Anônimo disse...

Por falar em Noé...só um dilúvio pra acabar com essa bagaça!!

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