Crônica de Sexta, por Vitor Bertini - A traição de Odessa

Na Av. Roosevelt, em Porto Alegre, uma cidade ao sul do mundo, havia um açougue. Nos fundos do açougue havia um galinheiro. E no galinheiro havia Odessa, a galinha.

Todas as galinhas que por ali nasciam tinham destino certo: mortas, nuas, arrepiadas e penduradas de pernas para cima dentro do balcão gelado, menos Odessa.

Odessa era diferente. Bábel, o açougueiro, havia lhe dado o nome em homenagem à sua cidade natal – cidade, ele dizia, onde viveu seu ídolo Bénya Krik, o Rei, e de onde as pessoas partem quando podem. Ninguém sabia quem tinha sido Bénya Krik, nem onde ficava Odessa.

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Vitor Bertini/ https://ahistoriadasexta.substack.com/ https://vbertini.blogspot.com// bertini.vitor@gmail.com

2 comentários:

Anônimo disse...

Enquanto isso...
"Gilmar Mendes classifica de atentado ataque a jornalista no Distrito Federal"
- Um ministro do Supremo dando palpite em tudo. É o fim da picada. Uma necessidade patológica de "aparecer".
Até hoje ele (e vários outros) não aprendeu que só deve se manifestar nos autos.
Mas a egolatria fala mais algo.

Anônimo disse...


Um burocrata escrevendo burocraticamente uma estória de galinha. Imagina o Gogol contando isso. Essa galinha realmente iria voar.

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