"Witzel não ouviu os conselhos que lhe dei", diz Medina Osório ao jornal O Globo

Medina, como Witzel, gosta de charutos. O Clube de Charutos reuniu-se várias vezes no próprio Palácio Guanabara.

O advogado gaúcho Fábio Medina Osório, ex-ministro da AGU, contou para o jornal O Globo, que é dono do escritório ao qual pertenceu também o ex-governador Wilson Witzel. Ele disse que esteve com ele muitas vezes, muito antes do atual escândalo que ocorre no Rio. CLIQUE AQUI para saber o que diz o MPF sobre a sociedade.

Medina Osório avisou que nunca teve negócios com Witzel, soube dos boatos sobre malfeitos no seu governo e foi pessoalmente até ele, para fazer esta advertência:

- Livre-se das más companhias.

O advogado não citou nomes.

Medina Osório também disse que fez apelos seguidos para que o governador não rompesse as pontes com o presidente Bolsonaro, mas não foi ouvido.

CLIQUE AQUI para examinar a reportagem do jornal O Globl.

9 comentários:

Emmanuel disse...

Bahhh .... que conversa "bico de pato"!
Alguém acha que Witzel andava em más companhias?
Ora, parece bem claro que quem andava com ele é que andava em más companhias .... inclusive esse nosso amigo ... prevenido que só ele.

Anônimo disse...

Pois é...Witzel foi preso por uma propina de 540 mil, metade da rachadinha do Flávio e Queirós, detectada pelo Coaf...

Anônimo disse...



Não sabemos se foi o caso do Witzel, mas uma máfia que dominou as instituições brasileiras fazem de tudo para fazer as pessoas se incriminarem. Quando eles vêem que o adversário é muito honesto e não tem do que acusá-los, eles dão um jeito de armar uma armadilha e mesmo plantar provas para incriminar. São pessoas que não podem participar da política porque eles aparelham as instituições para se blindarem dos seus crimes e perseguir os adversários. Esses criminosos de alta periculosidade fazem um verdadeiro linchamento moral do adversário se aproveitando do seus poderes políticos. E se for uma pessoa detentora de poder, ou seja, se for uma pessoa influente tentam assassinar como foi o caso do Presidente Bolsonaro.
Tem até que evitar aproximação com pessoas porque eles podem manipular para plantar provas contra os seus desafetos que eles vêem que podem os denunciarem. Ou são capazes de enfiar um cavalo de troia na vida ou na casa para plantar provas. É uma máfia perigosíssima.

Anônimo disse...

tadinho, sao sempre as más companhias o problema...

uma versão 2020 do "eu nao sabia"...

Anônimo disse...

O Witzel andava em más companhias, principalmente durante a campanha de 2018. Só podia se fuder mesmo.

Anônimo disse...

QUE SÓCIO MAL CARÁTER!

ERA SÓCIO, FUMAVA CHARUTO JUNTO E ERA MÁ COMPANHIA!

Anônimo disse...

Foi Advogado Geral da União no Governo Temer. Sem mais,...

RICARDO AMMIRABILE VIANNA disse...

Governador do Rio de Janeiro, é péssimo ouvinte e ótimo em escolher amigos e companheiros, com a certeza da impunidade nem se preocupou em ser criativo na forma de corrupção, utilizou a formula mais antiga, copia e cola os demais governadores presos. Esperamos que a população do RJ nas próximas eleições tenha total entendimento de quem deve ter seu voto. Assim também como demais cidades , votem em prefeitos e vereadores com atitudes reconhecidamente honradas.

Anônimo disse...

Messer confessa em delação crime pelo qual foi absolvido pela juíza Gabriela Hardt:

​31 agosto, 2020

Do UOL:

O doleiro Dario Messer confessou em sua delação premiada ter cometido crimes pelos quais ele foi absolvido em 2016, a pedido do MPF-PR (Ministério Público Federal do Paraná), num julgamento realizado na vara criminal dos processos da operação Lava Jato, em Curitiba. Conhecido como o “doleiro dos doleiros”, Messer admitiu em depoimento prestado à Lava Jato do Rio de Janeiro que realizou operações ilegais de câmbio e de envio de recursos ao exterior usando uma conta no MTB Bank, de Nova York, em nome de uma empresa chamada Depolo. Disse também que operava em sociedade com Clark Setton, outro doleiro.

Messer falou a membros da Lava Jato do Rio no dia 18 de junho, via videoconferência. O depoimento fez parte das tratativas do acordo de colaboração premiada fechada com o doleiro no último dia 12. O MPF-RJ havia denunciado Messer em 2009 por transações envolvendo a “conta Depolo”, entre outras, mas o caso foi remetido ao MPF-PR por pedido do advogado do doleiro à época, Antonio Figueiredo Basto.

No depoimento prestado agora em junho, Messer também informou que seu sócio Setton chegou a fechar um acordo de delação premiada com procuradores do MPF-PR que trabalhavam no caso Banestado em 2005. O doleiro disse não ter sido citado em depoimentos de Setton. Declarou ainda que, mesmo delator, seu sócio permaneceu recebendo lucros de operações de câmbio ilícitas realizadas a partir do Uruguai até 2010.(…)

Com a transferência da denúncia sobre evasão de divisas ao Paraná, o MPF-PR assumiu o caso. Em agosto de 2015, o procurador da República Alexandre Nardes recomendou a absolvição de Messer e Setton por considerar que o processo não continha provas suficientes para condená-los. Um ano depois, a juíza federal Gabriela Hardt, da 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, absolveu Messer, acolhendo assim a sugestão do MPF-PR. A magistrada também atua em processos da operação Lava Jato. Procurada para comentar sua decisão de 2016, a juíza não se pronunciou..

(…)

.x.x.x.x.

PS: O Ministério Público Federal tinha dois líderes nessa época, os mais experientes, que mais tarde se tornariam orientadores de Deltan Dallagnol: Carlos Fernando dos Santos Lima e Januário Paludo, que são muito amigos.

Em mensagem trocada com a namorada, Messer contou que pagava propina para Paludo. A denúncia, confirmada na delação, estranhamento foi arquivada pelo Ministério Público Federal.

O advogado de Messer era Antônio Figueiredo Basto, que está sendo processado por não declarar conta na Suíça.

Basto era chamado de o rei da delação na Vara de Moro.

Entre outros, representou o doleiro Alberto Youssef nas duas colaborações perante Moro.

Segundo doleiros ligados a Messer, Basto recebia para que eles fossem blindados no sistema da justiça federal em Curitiba.

Fica cada vez mais evidente que a Lava Jato nasceu de um lodaçal que envolve agentes públicos, que até hoje são blindados.

Se a lei é para todos, eles têm que responder por essas suspeitas.

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