Artigo, Josias de Souza, UOL - Moro disse que houve 'generosidade' com a defesa de Bendine, não cerceamento

Na sentença em que condenou Aldemir Bendine por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em março de 2018, o então juiz Sergio Moro ironizou as queixas dos advogados do réu. "A alegação da defesa de que foi cerceada não reflete a realidade do processo, antes tendo ela e seu cliente sido tratada com generosidade." Moro relatou que marcara o interrogatório de Bendine para 22 de novembro de 2017. 

"Na ocasião, Aldemir Bendine, orientado por seu defensor, preferiu ficar em silêncio", recordou o então magistrado. De repente, a defesa de Bendine pediu o agendamento de nova inquirição. O réu queria falar. Embora já estivesse fora do prazo previsto no Código de Processo Penal para o interrogatório,  Moro decidiu atender ao pedido. Escreveu: 

- Este Juízo, a bem da ampla defesa, deferiu, nos termos da decisão de 19/12/2017, novo interrogatório, que foi realizado em 16/01/2018.

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12 comentários:

Anônimo disse...

Intercept: lavajatistas admitem "casamento de fachada" com bolsonarismo:

"O antipetismo era a cola que unia o bolsonarismo e a Lava Jato", afirmou o jornal, recuperando episódios em que, por exemplo, uma procuradora se disse “muito preocupada com uma possível volta do PT” e que rezaria muito para que isso não acontecesse. Dallagnol respondeu “Reza sim. Precisamos como país”

1 de setembro de 2019

247 - Em artigo do The Intercept Brasil publicado neste domingo (01), o jornalista João Filho sintetiza o objetivo central da Lava-Jato em sua aproximação com o bolsonarismo durante as eleições de 2018: evitar que o PT retornasse ao poder na figura de seu então candidato, Fernando Haddad. Segundo o jornal, o núcleo duro da Lava Jato estaria descontente com Bolsonaro por não proteger a operação.

O Intercept recupera fala do procurador Deltan Dallagnol em entrevista à Gazeta do Povo, do Paraná, em que diz: “O presidente Jair Bolsonaro, ao longo da campanha eleitoral, se apropriou de uma pauta anticorrupção. (…) Agora, o que nós vemos é que ele vem se distanciando desta pauta de quando coloca em segundo plano o projeto anticrime do juiz federal Sergio Moro. Ele coloca em segundo plano quando ele faz mudanças no Coaf e desprestigia o auditor da Receita Federal Roberto Leonel, que trabalhou na Lava Jato”.

"O antipetismo era a cola que unia o bolsonarismo e a Lava Jato", afirmou o jornal, recuperando episódios em que, por exemplo, uma procuradora se disse “muito preocupada com uma possível volta do PT” e que rezaria muito para que isso não acontecesse. Dallagnol respondeu “Reza sim. Precisamos como país”....

Anônimo disse...

A reclamação da defesa não é por isso e sim nas "alegações finais", no sentido que a "defesa sempre fala por ultimo no processo", consoante disciplina o princípio da Ampla defesa e do Contraditorio previsto na CF/88.

Anônimo disse...

Dr. Sérgio Moro “ PÊNDULO ” da Justiça Brasileira! STF vergonha do povo brasileiro terá uma chance de desfazer a burrice de um julgamento vergonhoso. Antes os Ministros do STF eram escolhidos pelo “ NOTÓRIO SABER JURÍDICO ”. Hoje por ideologias políticas. Cargo Vitalício, sem Concurso e sem serem eleitos. É como acertar na Mega Sena sem ao menos jogar.

Anônimo disse...

Josias constrangeu quem tinha que constranger. Quem manda julgar com medo da “opinião pública” ou "publicada". Agora STF corrige, por ser a última instância.

Anônimo disse...

O STF é o guardião da CF/88, o STJ, TRF4, juiz de primeiro grau não. A

Mesmo que a lei, Cõdigo de processo Penal ou alternativamente o Código de Processo Civil não prevejam algo em relação à ampla defesa, qualquer dispositivo deve ser interpretado, à Luz da CF/88.

Assim sendo, o delatado tem o direito de se manifestar depois do delator, sob pena perder o direito de constestar o que o delator falou em juizo.

Todos erraram, do juiz de primeiro grau ao STJ, se já na primeira instância o juiz de primeiro grau tivesse observado esse mandamento constitucional, não haveria prejuízo algum ao processo.

Dessa forma, transpareceu que as demais instâncias se comportaram como meras carimbadoras da Sentença do Primeiro Grau, talvez na época temendo repercução de parcela da opinião pública e principalmente da imprensa marrom glace, aliada de primeira ordem a LJ/PR, em outras épocas até o STF sofreu com isso.

Hj, passado um tempo, depois das revelações do Intercep dos "métodos" nada "republicanos" para não dizer "criminosas" da LJ/PT, o STF, reage e restabelece o estado de direito. Não absolve, apenas manda o processo retornar para o primeiro grau para que seja corrigido nesse ponto.

Anônimo disse...

Juiz do Paraná manda CNMP retirar de pauta processo contra Deltan:

26 ago 2019 - Conjur

Alegando prejuizo à ampla defesa, o Juiz Federal Nivaldo Brunoni, da Justiça Federal do Paraná, determinou que o Conselho Nacional do Ministério Público retire de pauta o processo administrativo contra o procurador Deltan Dallagnol, marcado para ser analisado nesta terça-feira (27/8).

Processo foi aberto após Deltan afirmar que decisões tomadas pelo STF passam a mensagem de leniência com a corrupção Fernando Frazão/Agência Brasil
O processo apura "manifestação pública indevida" em entrevista concedida à rádio CBN, no ano passado. Nela, o procurador criticou o Supremo Tribunal Federal, afirmando que decisões tomadas pela corte passam a mensagem de leniência com a corrupção.

Deltan já havia tentado retirar de pauta o processo, mas o conselho negou pedido. Então, ingressou com ação na Justiça Federal, com pedido de liminar julgada no plantão por Brunoni, na tarde deste domingo (25/8).

No pedido, o procurador afirmou que sua defesa renunciou ao mandato durante o prazo para alegações finais, e que os novos patronos não foram formalmente intimados para apresentar as alegações finais. Por isso, pediu a reabertura do prazo e a consequente retirada de pauta do processo.....

PS: Guardada as proporções é o mesmo caso, ou seja, Deltal alegou "prejuizo a ampla defesa" também relacionado "as alegações finais" e o Juiz, de pronto observou o mandamento Constitucional e concedeu a liminar.

Anônimo disse...

Glenn Greenwald, do Intercept, promete nova bomba no Roda Viva:

O jornalista norte-americano Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept Brasil, promete nesta segunda-feira (2) divulgar nova bomba no programa Roda Viva.

O responsável pela série de 21 reportagens da #VazaJato, até o mês de agosto, será entrevistado ao vivo pela bancada do Roda Viva, na TV Cultura, a partir das 22 horas.

O Blog do Esmael vai transmitir em rede a sabatina que será comandada pela jornalista Daniela Lima, editora da coluna Painel, na Folha.

Desde 9 de junho, o Intercept vem divulgando arquivos de conversas privadas no Telegram de procuradores da força-tarefa Lava Jato e do ex-juiz Sérgio Moro. Nessas mensagens, eles (acusadores e julgador) fazem conluio para tornar impossível a defesa de acusados.

Pelas mensagens no Telegram, Moro e principalmente o procurador Deltan Dallagnol, travam uma obsessiva guerra ideológica e política contra Lula e o PT. Eles não escondem que tinham o objetivo de derrotar os petistas, ajudar na eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e, finalmente, chegar ao poder.

Para coroar o “trabalho”, a Lava Jato ainda almejava colocar Moro numa cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF) e Deltan na Procuradoria-Geral da República (PGR). Ambas as possibilidades ficam distantes depois da Vaza Jato. E é neste contexto que acontecerá a entrevista de Greenwald.

Acompanhe ao vivo pelo Blog do Esmael.

Anônimo disse...

Sergio Moro sempre foi um gentleman com os réus e seus advogados, Moro devia ter um savo maior que o do Papai Noel para ouvir tantas firulas que a justiça proporviona e as que não proporciona.

Anônimo disse...

Delação de Palocci não tem “farto lastro documental” e PF busca provas, admite Globo:

O pé atrás com a delação é tão evidente que, diferentemente do que ocorre com outros colaboradores, Palocci não terá benefícios legais enquanto sua delação não se mostrar eficaz para o Judiciário

01/09/2019

Jornal GGN – É destaque no jornal O Globo deste domingo (1º) que a Polícia Federal precisou traçar uma “estratégia” de investigação, que já resultou em cerca de 10 inquéritos instaurados, para procurar provas que corroborem a delação do ex-ministro Antonio Palocci.

De acordo com o jornal, a própria PF admite que as acusações feitas por Palocci estão sem “sem farto lastro documental” – uma visão que já teria feito a turma de Curitiba rejeitar o acordo de cooperação com o ex-petista – e que, por isso, o acordo prevê que ele não terá benefícios enquanto a delação não se provar eficaz para o Judiciário....

Anônimo disse...

Elio Gaspari: “Há dois anos seria um forte candidato pela Presidência. Moro é hoje uma fritura ambulante”:

​ 1 setembro, 2019 - DCM

Elio Gaspari abordou o ex-juiz em sua coluna na Folha de S.Paulo. “Quando decidiu largar a toga, trocando o altar da Lava Jato pelo serpentário de Brasília, Sergio Moro fez uma escolha arriscada. Ele havia se tornado um símbolo da luta contra a corrupção, mandando para a cadeia gente convencida de que aquilo era lugar de preto e de pobre. Na última quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro chamou-o de ‘patrimônio nacional’, mas Moro e as paredes do Planalto sabem que há poucas semanas ele o chamava de outra coisa. Quem já fritou um bife sabe que é preciso virar a carne, para não queimá-la. Moro é hoje uma fritura ambulante. Fritam-no (ou frita-se) no Planalto, no Congresso e no Judiciário”.

O jornalista desenvolve seu raciocínio: “Há dois anos ele seria um forte candidato na disputa pela Presidência da República. Essa viagem do paraíso ao inferno é uma tragédia brasileira que aponta para algo maior que ele. Mostra os vícios de soberba inerente à ideia do faço-porque-posso (…). O doutor não percebeu a mudança climática a que se submeteu trocando Curitiba por Brasília. Era um juiz que encarnava o combate à roubalheira e, junto com os procuradores, era também a melhor fonte de notícias. Afinal, era preferível ouvir Moro ou Deltan Dallagnol a dar crédito às patranhas virginais de empreiteiros ou de comissários petistas. Moro, Dallagnol e os procuradores sempre souberam que seu serviço seria avaliado nas cortes superiores de Brasília. Confiaram numa inimputabilidade que lhes seria concedida pela opinião pública, até que vieram as revelações do Intercept Brasil e, acima de tudo, a decisão do Supremo Tribunal Federal que anulou a sentença de 11 anos de prisão imposta a Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil”.

E completa: “Dallagnol fez o que achava que podia fazer. Desde o aparecimento das mensagens obtidas pelo Intercept, os procuradores da Lava Jato e Sergio Moro encastelaram-se numa defesa suicida de silêncio e negação. Danificaram a alma da Lava Jato com a soberba do encastelamento que levou as empreiteiras e os comissários do PT à ruína e à cadeia. Para Moro, a conta do faço-porque-posso veio na semana passada, com a decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal”.

Anônimo disse...

No Brasil tudo é possível até soltar o luladrao e outros e prender o Moro, pqp

Anônimo disse...

Anonimo das 17:50, que bomba seria essa?
Por acaso não seria um traque bem no meio da roda viva?
Hein?

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